A Sabesp pode adotar
rodízio de cinco dias sem água por semana se o volume de chuvas não aumentar no
Sistema Cantareira, afirmou o diretor metropolitano da companhia, Paulo Massato
Yoshimoto, em visita a Suzano, ao lado do governador de São Paulo, Geraldo
Alckmin (PSDB). A medida seria adotada em situação extrema.
“O cálculo conceitual,
teórico, para reduzir 15 metros cúbicos por segundos no Cantareira precisaria
de um rodízio de dois dias com água por cinco dias sem água. Se for necessário,
para não chegar no zero na represa, não ter mais água nenhuma para distribuir,
lá no limite, se as obras não avançarem na velocidade que estamos planejando,
podemos correr esse risco de um rodízio drástico”,
afirmou o diretor.
Yoshimoto disse nesta
terça-feira (27) que a medida pode complementar ações já adotadas, como redução
da pressão e pedido de diminuição do consumo pela população.
No evento, Alckmin não deu
declarações sobre o rodízio. O governador falou da transferência do Rio
Guaratuba para o sistema Alto Tietê e sobre as obras de transferência da água
da Represa Billings.
Segundo Massato, a
implementação da medida vai depender da análise dos órgãos reguladores de
recursos hídricos.
"Se a Agência
Nacional das Águas (ANA), o Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee),
que são os órgãos reguladores de recursos hídricos, chegarem à conclusão nos
seus estudos que a Sabesp tem que retirar muito menos do que ela está retirando
do Cantareira, a solução no limite seria a implantação de um rodízio muito
drástico", disse Yoshimoto.
Jamile Santana, Fernanda
Lourenço e Jenifer Carpani
Do G1 Mogi das Cruzes e
Suzano
Nenhum comentário:
Postar um comentário