Select your Indioma and enjoy our page!

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Conta de água poderá subir novamente.


Depois do aumento de 8,4% na conta de água em março, os pernambucanos podem se deparar em breve com um novo reajuste. A Compesa aguarda a Celpe se pronunciar sobre a atualização da sua tarifa para saber se repassará a diferença para o consumidor ou se assumirá o prejuízo. Nesse último caso, mantendo o valor atual da tarifa de água, a companhia desviará recursos dos investimentos para cobrir o impacto com a energia. O assunto foi tratado pelo presidente da Compesa, Roberto Tavares, durante o programa Cidade Viva, que abordou tema dos recursos hídricos do Estado. O programa foi transmitido pelos veículos do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação (Rádio Jornal e Portal NE10).

“O aumento vai depender do tamanho da conta de energia e dos investimentos que estamos dispostos a cortar”, disse Tavares. O presidente não precisou a partir de qual percentual a Compesa repassará o reajuste para o consumidor. “Por exemplo, 10% é um aumento muito alto para quem já sofreu um reajuste”, acrescentou.

A Compesa pagava por mês cerca de R$ 11 milhões de conta de energia. Com a tarifação da bandeira vermelha, o valor passou para R$ 14 milhões. Ainda este mês, a Celpe deve anunciar de quanto será o reajuste.

O racionamento de água na Região Metropolitana do Recife (RMR) e no interior também foi discutido. Durante o programa, foram exibidos depoimentos de moradores do Recife, Paulista e Itapetim (Sertão) reclamando da falta d’água.

Ontem, técnicos da Compesa estiveram em Caruaru para analisar o volume de água na barragem de Jucazinho, que caiu de 12% para 8% da sua capacidade. Após a compilação de dados, a Companhia anunciará na próxima semana se a cidade retornará ao sistema de racionamento.
Para a RMR, Tavares citou o projetos de instalação de novas redes de distribuição em áreas de morro. A obra está em execução no Ibura, ao custo de R$ 50 milhões, e a Compesa pretende iniciar uma obra semelhante nos morros da Zona Norte do Recife, abrangendo locais como Alto José do Pinho, Alto do Mandu e Nova Descoberta. Esse último projeto está orçado em R$ 75 milhões e o Estado busca recursos junto ao Ministério das Cidades ou através de financiamento do Banco Mundial para executar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário