A deputada Teresa Leitão
ocupou a tribuna do plenário da Assembléia Legislativa na manhã desta
quinta-feira (7) para responder ao um desafio lançado pelo deputado Romário
Dias, na sessão ordinária do dia anterior (6). O deputado afirmou que
renunciaria ao seu mandato, caso Teresa apresentasse “uma obra sequer do governo federal em que não há roubo”.
Em resposta, Teresa
informou que já encaminhou ofício ao Ministro das Cidades, Gilberto Kassab,
para que apresente de forma documentada, quais são as obras do governo federal
em que não há irregularidades. O
Ministro é filiado ao PSD, mesmo partido de Romário Dias e que compõe a base de
apoio ao governo Dilma.
“Não quero ser leviana e
só vou trazer a esta Casa alguma informação quando tiver certeza. Encaminhei
ofício ao Ministério das Cidades porque trata-se de um Ministro do seu próprio
partido, para que não haja nenhuma motivação partidária e para que ele me
indique, pequena ou majestosa que seja, uma obra em que não haja roubo, nem
roubalheira . Mas desde já registro que não quero que o senhor renuncie, porque
respeito sua história de prestação de serviços ao Estado e seu retorno a esta
Casa, da qual já foi presidente três vezes,
o aconteceu pelo voto do povo”, frisou a deputada se dirigindo a Romário
Dias.
Em resposta a afirmação
feita também nessa quarta-feira pelo deputado, de que o ex-presidente da
Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetape) e atual tesoureiro da
Confederação dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG) , Aristides Santos,
incitou o ódio e a invasão de terras produtivas no último dia 1º de abril, em
solenidade no Palácio do Planalto a deputada leu uma nota da Fetape e se solidarizou
com o sindicalista.
Diz a nota em um dos seus
trechos que a fala de Aristides representou “a disposição do movimento sindical
rural em defesa da democracia e de conquistas históricas para os trabalhadores,
mas não por meio da violência, como quis mostrar os meios de comunicação, mas
pela disputa democrática pelo projeto de sociedade, como já vem sendo feito há
mais de 50 anos’.
Em outro trecho, a nota
diz afirma que “setores conservadores do país fizeram uma interpretação
sensacionalista do discurso e que o fato gerou ataques e ameaças ao
sindicalista e seus familiares nas redes sociais, inclusive ameaças de morte”.
Por
Nill Júnior
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