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segunda-feira, 22 de maio de 2017

Com a sexta maior bancada do Congresso, PSB rompe com Temer e pede renúncia


Com a sexta maior bancada das duas Casas do Congresso, o PSB decidiu desembarcar do governo Temer no ultimo sábado dia (20). A legenda é a quarta maior em número de senadores (sete), empatado com o PP. Na Câmara, a sigla é a sétima mais representada, com 35 deputados federais.

O posicionamento foi divulgado depois de reunião da Executiva Nacional do partido que começou por volta das 10h e entrou pela tarde de sábado (20), em Brasília.

O PSB deixa o governo após a instalação da nova crise política causada pela delação premiada de executivos da JBS, que levou à abertura de inquérito contra o presidente Michel Temer (PMDB).

Políticos do partido também foram citados na delação. Segundo o executivo Ricardo Saud, Paulo Câmara e Geraldo Julio teriam tratado de propina para a campanha de Eduardo Campos à presidência em 2014. Em nota, ambos repudiaram as afirmações.

Durante entrevista, o presidente da sigla, Carlos Siqueira, disse que o partido pede a renúncia de Michel Temer e eleições diretas. “Nunca fomos governo, porque desde o começo nos negamos a indicar cargos, muito embora tenha um ministro indicado por setores do partido. Primeiro, sugerimos ao presidente que, para facilitar a solução para nosso País, ele renuncie o mais rápido possível”, afirma Siqueira.

O senador Fernando Bezerra Coelho, pai do ministro de Minas e Energia, não chegou à reunião da executiva até o momento, apesar de integrar o grupo. O senador tem mantido apoio ao presidente Michel Temer.

Em entrevista ao Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado, Bezerra avaliou como “positivo” o pronunciamento do presidente Michel Temer e afirmou que é necessário “cautela e prudência” do PSB sobre decisão de permanência do partido na base.

“Está todo mundo conversando, não temos uma posição final. Vamos ver como será a decisão amanhã”, disse. 

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