É a primeira vez que essa
quantidade de cirurgias será realizada em um evento internacional. Serão dez
pacientes com características diversas que ficarão até 8 horas no centro
cirúrgico preparado exclusivamente para o evento.
Deixando para trás um
passado literalmente cheio de cicatrizes, o transplante capilar entra agora na
"Era da Naturalidade", graças à evolução alcançada nos últimos anos.
Dentro de toda evolução nas técnicas cirúrgicas, destaca-se o nome do
dermatologista brasileiro Arthur Tykocinski, que além de ser presidente do
FISHRS Brasil (International Society of Hair Restoration Surgery), comandará as
cirurgias ao vivo, no 1° Workshop de Transplante Capilar FUE da ISHRS, que
acontece entre os dias 1 e 2 de outubro, na Polônia. O procedimento tem como
desafio demonstrar à comunidade médica internacional os avanços recentes na
técnica FUE.
"A organização de um evento
deste porte é complexa, especialmente por causa das cirurgias que faremos ao
vivo. Também será o primeiro Workshop, o que o torna ainda mais especial já que
daremos atenção total à apenas uma das técnicas de transplante capilar",
comenta Tykocinski, que foi destaque no último Congresso Mundial quando uniu
snowboard com técnicas cirúrgicas para explicar novo instrumento médico.
É a primeira vez que essa
quantidade de cirurgias será realizada em um evento internacional, serão dez
pacientes com características diversas que ficarão até 8 horas no centro
cirúrgico preparado exclusivamente para o evento. Segundo o especialista, todas
as cirurgias são necessárias porque cada tipo de cabelo deve ter uma abordagem
diferente na hora da retirada dos fios, para que o paciente não fique com
cicatrizes visíveis e que tenha um aproveitamento maior dos enxertos removidos
(chamados de unidades foliculares*).
"Na Europa a FUE não
tem sido tão eficiente quanto deveria, há inúmeros casos de pacientes que
ficaram com centenas de micro cicatrizes na região doadora, deixando o cabelo
ralo e com aparência inestética após procedimentos mal realizados. Isso pode
minar com a reputação da técnica FUE, que é vista como a 'sem cicatriz'.
Queremos que a qualidade do transplante capilar esteja sempre à frente de
interesses adversos ao que é o ideal para o paciente. Com a técnica apropriada
e instrumentos adequados, o transplante capilar não deixa marcas visíveis e é
extremamente natural", ressalta o Dr. Tykocinski.
Mais sobre o Live Surgery
Workshop e 25º World Congress : www.25thannual.org
Mais sobre a técnica FUE:
Em uma sessão de
transplante capilar FUE, podem ser transplantados até 5.500 fios (2.500 UFs*),
30% a mais do que anteriormente, sem deixar cicatrizes ou diferenças visíveis
de densidade. Apesar do tempo de cirurgia, o procedimento é minimamente
invasivo sendo realizado apenas com leve sedação e anestesia local. A
recuperação é em apenas sete dias e o resultado é permanente.
Unidades Foliculares (UFs)
- grupos que contém de 1 a 4 fios, formando assim o cabelo.
FUE (Follicular Unit
Extraction) - técnica que retira as unidades foliculares individualmente com
incisão superficial circular, sem deixar cicatriz linear e possibilitando a
recuperação em apenas uma semana.
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