O ministro da Segurança
Pública, Raul Jungmann, afirmou nesta sexta-feira (16) que a munição usada na
morte da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) foi roubada na sede dos Correios
na Paraíba.
Jungmann deu a informação
ao comentar o fato de a munição encontrada na cena do crime ser de um lote
vendido à Polícia Federal de Brasília em 2006.
“Essa munição foi roubada
na sede dos Correios, pela informação que eu tenho, anos atrás na Paraíba. E a
Polícia Federal já abriu mais de 50 inquéritos por conta dessa munição
desviada”, afirmou o ministro.
“Eu acredito que essas
cápsulas que foram encontradas na cena do crime, este bárbaro crime, foram
efetivamente roubadas. E, também, tem a ver com a chacina de Osasco, que já se
sabe, e que a Polícia Federal está fazendo todo seu rastreamento, levantando
todos os dados e vai apresentar muito em breve as conclusões às quais chegou”,
completou.
Quinta vereadora mais
votada do Rio em 2016, Marielle Franco foi assassinada a tiros na última
quarta.
A morte dela causou grande
repercussão, a ponto de pessoas em todo o país se manifestarem contra a violência,
e o governo federal anunciar que concentrará “todos os esforços” em encontrar
os assassinos.
Segundo Raul Jungmann, a
Polícia Federal determinou ao melhor especialista em impressões digitais e em
DNA que colha o material genético nas cápsulas.
“A PF tem um bando de
dados e vai colocar esse material coletado para identificar [impressões
digitais], o que já seria uma pista segura de quem realizou o crime”,
completou.
Fonte: G1
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