Não bastasse o corte de 3.000,00 reais da ajuda que recebia os Universitários de Tabira para pagar o Ônibus que leva os Estudantes Universitários de Tabira a Cidade de Patos na Paraíba aprovada por lei Municipal.
O Prefeitura Municipal de Tabira ameaça fechar o Hospital Municipal Dr. José Luiz da Silva Neto. O motivo alegado é a falta de médicos. O prefeito, José Edson (Dinca Brandino), disse que os médicos estão pedindo demissão, porque não querem ganhar R$ 8.500,00.
Em Tabira, o prefeito ganha R$ 8.500,00 (oito mil e quinhentos reais) e tinha médicos com vencimento estimado em mais R$ 10 mil, mas depois da auditoria do Tribunal de Contas, o município teve que reduzir os salários, sob pena de improbidade administrativa. A remuneração dos profissionais de saúde ultrapassa o salário do prefeito, o que é proibido pela Constituição Federal.
De acordo com o assessor jurídico da Associação Mineira de Municípios (AMM), Everton Mery, os prefeitos devem respeitar a legislação. “Nesses casos, é preciso aumentar o subsídio do administrador público. Mas isso não é simples, já que o Executivo só consegue alterar o salário para o mandato seguinte”, explica.
A recomendação da AMM é que as cidades entrem na Justiça para comprovar a necessidade de oferecer aos médicos um salário maior.
A falta de é um problema que assola o país. Prefeituras do interior de Minas participam de um verdadeiro “leilão” de salários na disputa por médicos. Os municípios oferecem como atrativos vencimentos que ultrapassam R$ 20 mil – mais que o dobro do valor praticado em Belo Horizonte –, além de moradia gratuita. Mesmo assim, o Conselho Federal de Medicina (CFM) calcula que 41% dos 34.087 profissionais inscritos no Estado trabalhem na capital. O resultado é que, em algumas cidades, a falta de mão de obra compromete o atendimento à população há um ano.
Informações Obtidas Por Flávio Marques http://blig.ig.com.br/tabirahoje/2011
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