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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

São Paulo vive noite de terror após assassinato de PM

Dois suspeitos da morte do policial militar foram mortos num alegado confronto em Embu. A série de assassinatos ocorre desde quinta-feira


Pela terceira vez em cinco dias, o Estado de São Paulo viveu de segunda-feira para ontem nova noite de terror com uma série de assassinatos de civis ocorridos logo após um policial militar ser morto a tiros por criminosos. Horas depois, o Governo paulista anunciou uma megaoperação da Polícia Militar com cerca de 15 mil pessoas a mais na segurança do Estado e um cerco aos criminosos na Baixada Santista e na Grande São Paulo.

Os mais recentes ataques ocorreram na Grande São Paulo, em Taboão da Serra, onde o soldado Hélio Miguel Gomes de Barros, de 36 anos, que estava de folga, foi assassinado com 15 tiros num posto de combustíveis. A morte ocorreu por volta das 21h50min de segunda-feira. Cerca de 30 minutos depois, dois suspeitos de participar do ataque ao PM Barros foram seguidos por policiais militares de Taboão até a vizinha Embu das Artes, onde foram mortos em um alegado confronto. Nas quatro horas seguintes, outras cinco pessoas foram assassinadas em Taboão. Os crimes foram cometidos por desconhecidos que passaram nas ruas atirando em quem encontrassem.

Em um dos casos, três amigos conversavam na calçada quando foram atacados. Dois ficaram feridos e um foi morto ao tentar escapar dos atiradores. A vítima, o autônomo Fernando Pereira de Melo, 23, ficou espetada nas lanças das grades de um portão. Além dos mortos, seis pessoas ficaram feridas pelas ruas de Taboão. A Polícia investiga se há uma ligação entre esses assassinatos e a morte do PM.

As outras séries de mortes, na quinta-feirO Povo Olinea passada no Guarujá e no domingo em Santos e na Praia Grande, também aconteceram depois de ataques a PM. No total, 14 pessoas foram assassinadas por desconhecidos encapuzados em motos ou em carros. Segundo policiais, interceptações telefônicas detectaram a existência de uma lista com nomes de 36 PMs e de 12 policiais civis a serem mortos por criminosos da facção Primeiro Comando da Capital (PCC).

O comandante da Polícia Militar, coronel Roberval França, afirmou desconhecer a tal lista. Sobre o reforço no policiamento, França declarou que ocorre em razão dos ataques. “A PM quer demonstrar à sociedade que está respondendo aos picos de incidências criminais”, disse. Esse reforço, de 15 mil policiais, sendo cinco mil em cada um dos três turnos de trabalho, se somará ao efetivo de 30 mil que já atua nas ruas todos os dias. (das agências)
 
Por quê

ENTENDA A NOTÍCIA

As mortes em São Paulo deixam ainda mais exposta a guerra entre PMs e o crime organizado, que já havia deixado 15 mortos em cinco dias no litoral. A onda de violência começou após o assassinato de um policial militar em Taboão da Serra, Grande São Paulo.

O Povo Oline

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