Integrantes do Movimento Passe Livre fazem audiência convocada pelo Ministério Público fazem (Foto: Roney Domingos/G1 SP)
O promotor de Justiça Maurício Ribeiro Lopes levará ao
prefeito Fernando Haddad e ao governador Geraldo Alckmin nesta quinta (13) uma
proposta para que a tarifa do transporte público em São Paulo volte a R$ 3 e
o Movimento Passe Livre deixe de fazer protestos na capital.
O acordo, que prevê uma trégua por 45 dias, foi decidido após uma audiência pública na sede do Ministério Público na tarde desta quarta (12).
Participaram do encontro integrantes do Movimento Passe Livre e representantes da Prefeitura e do governo do estado – os titulares das secretarias não compareceram. Haddad e Alckmin, que viajaram a Paris para apresentar São Paulo como sede da Expo 2020, devem estar de volta à capital nesta quinta.
O acordo, que prevê uma trégua por 45 dias, foi decidido após uma audiência pública na sede do Ministério Público na tarde desta quarta (12).
Participaram do encontro integrantes do Movimento Passe Livre e representantes da Prefeitura e do governo do estado – os titulares das secretarias não compareceram. Haddad e Alckmin, que viajaram a Paris para apresentar São Paulo como sede da Expo 2020, devem estar de volta à capital nesta quinta.
Foi formada uma comissão que vai analisar as planilhas de
custos das empresas e a composição das tarifas de transporte para ver se é
possível reverter definitivamente o reajuste.
O promotor disse ainda que irá acionar a Defensoria Pública para auxiliar os manifestantes que foram presos nos protestos desta terça-feira (11). Ele pediu ao MPL uma lista dos detidos.
Os manifestantes, por sua vez, disseram que o acordo é um "avanço" e que irão suspender o protesto já marcado para esta quinta-feira (13) caso a Prefeitura e o governo aceitem baixar a tarifa até as 17h. Se isso ocorrer, os integrantes do MPL afirmaram que transformarão o protesto, no Theatro Municipal, em um "ato de comemoração".
O presidente do Sindicato dos Metroviários, Altino Prazeres, ajudou a formular os termos do acordo. Ele entregou também um abaixo-assinado com 8 mil assinaturas contra o aumento da tarifa.
O promotor disse ainda que irá acionar a Defensoria Pública para auxiliar os manifestantes que foram presos nos protestos desta terça-feira (11). Ele pediu ao MPL uma lista dos detidos.
Os manifestantes, por sua vez, disseram que o acordo é um "avanço" e que irão suspender o protesto já marcado para esta quinta-feira (13) caso a Prefeitura e o governo aceitem baixar a tarifa até as 17h. Se isso ocorrer, os integrantes do MPL afirmaram que transformarão o protesto, no Theatro Municipal, em um "ato de comemoração".
O presidente do Sindicato dos Metroviários, Altino Prazeres, ajudou a formular os termos do acordo. Ele entregou também um abaixo-assinado com 8 mil assinaturas contra o aumento da tarifa.
"Há grande espaço para apaziguamento e uma preocupação
de não levar à criminalização dos movimentos sociais", afirmou o promotor
Maurício Ribeiro Lopes. De acordo com ele, se não houver acordo, "estarão
devolvendo ao movimento o protagonismo".
Dez pessoas detidas durante a manifestação realizada na
noite desta terça-feira (11) na região central de São Pauloirão responder por
dano ao patrimônio e formação de quadrilha. O terceiro protesto contra os
reajustes no transporte público deixou 20 presos, cinco policiais militares
feridos e muita depredação.
O grupo de manifestantes se dividiu e passou a realizar protestos simultaneamente na região da Paulista e na região central. Foram quase seis horas de protesto nesta terça. Os manifestantes só dispersaram pouco antes das 23h, quando houve um último confronto com a PM e começou a chover na região da Paulista.
O grupo de manifestantes se dividiu e passou a realizar protestos simultaneamente na região da Paulista e na região central. Foram quase seis horas de protesto nesta terça. Os manifestantes só dispersaram pouco antes das 23h, quando houve um último confronto com a PM e começou a chover na região da Paulista.
Manifestação
contra o aumento da tarifa segue pela ligação Leste-Oeste acompanhada
pela polícia (Foto: JF Diorio/Estadão Conteúdo)
Tropa
de Choque tenta bloquear caminho dos manifestantes na Avenida Rangel
Pestana, no Centro (Foto: Gabriela Biló/Futura Press/Estadão Conteúdo)
A
PM joga bombas contra manifestantes do Movimento Passe Livre na Praça
da Sé, na região central de São Paulo, para tentar dispersar a multidão.
(Foto: Daniel Teixeira/Estadão Conteúdo)
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