Mercadante defende que a Medida Provisória 621, que trata do Programa Mais Médicos e tramita no Congresso Nacional, já previa a possibilidade de que os dois anos adicionais se convertessem em residência médica
Ministro da Educação anunciou a desistência da extensão da duração do curso de medicina.
Por Agência Estado*
O governo desistiu de
ampliar os cursos de medicina de seis para oito anos, conforme previsto
na Medida Provisória dos Programa Mais Médicos, e vai apoiar agora a
proposta trazida à mesa por uma comissão de especialistas para que os
dois anos adicionais se transformem em residência médica. "(A diretriz é
que) após a formação do médico na graduação, em seis anos, a residência
médica assegure essa vivência na urgência e emergência e na atenção
primária", disse o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, após
participar de uma reunião com o titular da Saúde, Alexandre Padilha, e
representantes de faculdades de medicina federais do País, em Brasília.
Mercadante defende que a Medida
Provisória 621, que trata do Programa Mais Médicos e tramita no
Congresso Nacional, já previa a possibilidade de que os dois anos
adicionais se convertessem em residência médica. O Conselho Nacional de
Educação (CNE) também deverá propor novas diretrizes para os cursos de
medicina a partir das modificações estabelecidas pela MP.
O ministro da Educação disse ainda que,
pela posição do governo, toda a residência médica deverá ocorrer no
Sistema Único de Saúde (SUS). Além do mais, o primeiro ano da residência
terá foco na atenção básica e na urgência e emergência, já com
orientação na especialidade que o formado queira adotar. "Toda a
residência será no SUS. No primeiro ano da pediatria, (ele) vai fazer (a
residência em) atenção básica, já orientada para a especialização como
pediatra", disse Mercadante.
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