A cúpula do PMDB recebeu
"atônita" recado de emissários do Palácio do Planalto de que, se Renan
Calheiros (PMDB-AL) levar adiante o projeto de Francisco Dornelles
(PP-RJ) de autonomia do Banco Central, o movimento será considerado
"ruptura" com o governo. A mensagem hostil surpreendeu peemedebistas,
uma vez que Michel Temer já havia conversado antes com Renan, a pedido
de Dilma Rousseff, para "baixar a bola" do projeto, com o que o senador
teria assentido.
Até ontem à
tarde, no entanto, Renan ainda demonstrava a colegas no Senado
disposição de colocar o projeto em votação, embora auxiliares do
Planalto afirmem ter recebido recado do senador de que o texto seria
engavetado.
Aécio Neves (PSDB-MG) deve
conversar hoje com Dornelles, que é seu tio, sobre a proposta de
autonomia. O presidenciável tucano avalia que mandato de seis anos para o
presidente do BC é tempo demais, mas diz ainda não ter opinião fechada
sobre a matéria. (Folha de S.Paulo - Vera Magalhães)
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