
O Estado ouviu 54 dos 74 deputados do
PMDB em atividade - um está de licença médica. A opção pela ruptura
imediata foi de 23 parlamentares. Outros 25 deputados disseram ser a
favor da aliança, embora haja nesse grupo peemedebistas críticos à
condução política do governo. Apenas um não quis opinar e cinco
afirmaram que votarão com o líder da bancada, deputado Eduardo Cunha
(RJ), que na terça-feira postou no Twitter que o PMDB deveria "repensar a
aliança" com Dilma e o PT. As entrevistas foram realizadas entre
quarta-feira, um dia após a reação de Cunha, e ontem.
É este o tamanho da batalha que o
presidente do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), enfrentará para convencer
os deputados do partido a baixarem o tom para que ele e o
vice-presidente da República, Michel Temer, consigam negociar melhor
tratamento à legenda com Dilma e com o ministro da Casa Civil, Aloizio
Mercadante (PT), no encontro marcado pela presidente para amanhã no
Palácio da Alvorada. O governo tenta deixar Cunha isolado, mas a tarefa
não se mostra tão simples.
Ontem, Raupp conversou com o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o impasse entre os
partidos. "Ficou combinado que o Lula segura de lá (o PT) e eu seguro de
cá (o PMDB)", contou Raupp.
Os peemedebistas reclamam da falta de
participação nas decisões do governo. Alguns defendem que a maior
legenda aliada de Dilma mereceria mais cargos que os atuais cinco
ministérios.
(Fonte: Da AE).
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