O avião Cessna PR-AFA que
caiu em Santos no último dia 13, com a comitiva de Eduardo Campos (PSB),
violava a lei eleitoral.
Segundo autoridades da
Justiça Eleitoral, o jato não poderia ter sido usado na campanha, já que está
registrado na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em nome da AF Andrade,
um grupo de usineiros de Ribeirão Preto.
Pela resolução 23.406 do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE), uma empresa que não presta serviço aéreo não
pode ceder avião para um candidato. Além disso, os gastos com o avião também
não foram incluídos na primeira prestação de contas do PSB ao TSE.
O avião também está
envolvido em outra irregularidade: foi colocado à venda por cerca de US$ 7
milhões, mas o grupo Andrade está em recuperação judicial e só poderia ser
vendido com autorização judicial. (PE 247)
Segundo o colunista Lauro
Jardim da Veja, o avião em que Eduardo Campos voava quando morreu pode ainda
ser notícia por outros aspectos. Há uma investigação policial em curso sobre o
dono do Cessna Citation.
Além da transferência de
propriedade, que não está devidamente regularizada na Anac, há suspeitas sobre
a capacidade financeira do proprietário para ter comprado um avião.
As informações são do Blog
Mais Pajeú
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