A mãe da adolescente Jessiane Cordeiro da Silva, de 16 anos, que morreu
depois de ser baleada no peito na cidade de Afogados de Ingazeira, no final da
tarde do domingo (22), acredita que o policial militar Ailton Silva Souza, de
35 anos, com quem a menor tinha um relacionamento há quatro meses, tenha sido o
autor dos disparos.
A polícia encontrou duas cartas dentro da residência onde Jessiane
estava. O conteúdo não foi revelado. Todos esses elementos vão fazer parte de
uma investigação para descobrir se a letra era mesmo da adolescente e se nas
mãos dela havia vestígios de pólvora.
A delegacia de Afogados da Ingazeira pediu o exame residuográfico das
mãos da adolescente e também a confirmação de uma gravidez, que pode ter sido o
motivo de um desentendimento entre o casal. A solicitação das análises e o
corpo foram enviados ao Instituto de Medicina Legal (IML) do Recife.
Ailton Silva foi ouvido na delegacia da cidade e liberado. A arma foi
recolhida e vai passar por perícia. Segundo o delegado responsável pelo caso,
peritos do Instituto de Criminalística (IC) também vão realizar exames nas
roupas do policial militar. Os resultados devem ficar prontos em até 30 dias.
De acordo com a polícia, ela estava de calcinha e sutiã quando levou os
tiros. A jovem ainda chegou a ser socorrida, mas morreu no hospital da cidade.
A arma usada pertence ao PM que alegou que Jessiane tinha se matado no momento
em que ele estava dormindo. (TV Jornal)
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