Foto:
Guga Matos/JC Imagem
O ex-policial militar
Marcos Antônio de Medeiros foi condenado a 37 anos de prisão por matar Taciana
Barbosa de Carvalho, ex-companheira dele. O julgamento começou às 9h desta
terça-feira (2). A mãe de Taciana foi ouvida hoje. O crime aconteceu em 2008.
A defesa de Marcos Antônio
foi baseada na falta de provas contra o ex-policial. O advogado alegava que
apenas testemunhas afirmaram ter visto o ex-PM jogar algo no mar, mas que
ninguém sabia se era realmente um corpo. De acordo com a acusação, todas as
provas existiam, pois cada testemunha tinha visto uma parte do crime.
Taciana, que era
corretora, foi vista pela última vez no dia 11 de maio de 2008, no terminal de
ônibus de Rio Doce, Olinda. Ela estava grávida de 8 meses quando foi
assassinada. A corretora foi sequestrada após receber ligação do policial
militar convidando-a para um encontro.
Marcos Antônio foi julgado
por seis crimes. A soma total das condenações foi de 37 anos de reclusão e 240
dias de multa.
Por ser réu primário, o
ex-policial foi condenado a 19 anos de prisão por homicídio. Ele também pegou 3
anos por sequestro, 7 anos por aborto, 4 anos por furto qualificado (ele é
acusado de ter roubado o celular de Taciana), 2 anos de reclusão e 120 dias de
multa por ocultação de cadáver e mais 2 anos de reclusão e 120 dias de multa
por coação (Marcos Antônio teria coagido as testemunhas a deporem a favor
dele).
O advogado de defesa disse
logo após a dcisão que estava recorrendo e que iria pedir a anulação do
julgamento. Ele pede que Marcos Antônio seja novamente julgado, pois, segundo o
advogado, não há provas contra o ex-PM.
A família de Taciana
estava bastante tensa durante o julgamente, sempre abraçados e rezando juntos.
Os pais da mulher disseram depois que "a justiça foi feita". Do JC Online
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