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quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Próximo ao 16º Batalhão da Polícia Militar, Fiscal executado no Centro à Luz do dia.

Por Felipe Vieira*
Um dos lugares mais movimentados do Mercado de São José, próximo à sede do 16º Batalhão da Polícia Militar, foi palco de uma execução em pleno meio-dia de ontem. O Chefe de fiscalização da Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano da prefeitura, Geovani Bezerra da Costa, 43 anos, foi assassinado com dois tiros enquanto trabalhava na Praça Dom Vital, em frente ao mercado.

Atingido na cabeça e no tórax, Geovani morreu no local. Segundo testemunhas, o crime foi praticado por três homens, dois dos quais teriam simulado uma briga para chamar atenção do fiscal, enquanto um terceiro teria atirado contra ele. O delegado Ian Campos, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), por sua vez, afirmou que dois homens teriam atirado e fugido, a pé, pelas instalações do Mercado de São José. A principal linha de investigação da Polícia é de que Giovani tenha sido morto por desavenças com comerciantes locais.

Ainda segundo o delegado, Geovani teria prestado queixa, há cerca de um ano, relatando que estaria sofrendo ameaças por conta do trabalho de fiscalização e ordenamento do comércio informal na área. O fiscal já tinha exercido a mesma função – chefe de equipe – por  três anos, e estava de volta ao serviço há dez dias, após ter passado seis meses em outras ocupações. Era tido como funcionário comprometido.

No momento do crime, a praça estava com grande movimentação, o que facilitou a fuga dos criminosos em meio às pessoas. Geovani foi atingido ao lado de barracas de frutas e roupas que ficam na área externa do mercado. 

A lei do silêncio imperou na Praça Dom Vital. Nem mesmo os comerciantes das barracas próximas ao local onde o fiscal foi alvejado disseram ter visto quem eram os criminosos. Uma câmera de monitoramento da Secretaria de Defesa Social fica posicionada no exato local onde ocorreu o assassinato, mas tudo indica que as imagens não vão poder ajudar a Polícia nas investigações. “As primeiras informações que temos dão conta de que, no momento do crime, o aparelho estava voltado para outro lugar. Mesmo assim, vamos pedir as imagens para ver se podemos identificar a fuga dos criminosos”, diz Campos.
Fonte: Diario de Pernambuco.

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