Por
Eduardo Rodrigues, Rachel Gamarski e Rafael Moraes Moura
BRASÍLIA - A presidente
Dilma Rousseff disse ser lastimável o aumento nas contas de luz, mas anunciou
que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vai reduzir de 15% a 20% o
preço da bandeira tarifária vermelha graças ao desligamento de usinas térmicas
na última semana.
"Sem sombra de
dúvidas, é verdade que as contas de luz aumentaram, o que nós lastimamos. Por
causa da falta de energia para sustentar a oferta de luz tivemos que usar as
térmicas, pagando bem mais do que se tivéssemos só energia hidrelétrica no
nosso sistema", disse Dilma.
Segundo ela, o
desligamento de 2.000 megawatts em geração térmica no último sábado
possibilitará uma mudança no regime de bandeira vermelha, que hoje cobra nas
contas de luz um adicional de R$ 5,50 para cada 100 kilowatts-hora (kWh)
consumidos. Desde janeiro vigora a bandeira vermelha, a mais cara, em todo o
País.
"A Agência Nacional
de Energia Elétrica (Aneel) fará uma consulta pública, mas a estimativa é de
uma redução de 15% a 20% na bandeira vermelha. Com a regularização do regime
hidrológico, teremos cada vez mais boas notícias", completou.
O ministro de Minas e
Energia, Eduardo Braga, disse que haverá um desconto na bandeira vermelha em
setembro, mas não uma redução para a bandeira amarela porque o País ainda está
em seu "período seco". "Ainda não temos a segurança para
acionarmos a bandeira amarela. Em outubro e novembro faremos avaliação",
disse.
Segundo o ministro, com o
desconto que será definido até o dia 28 deste mês, a bandeira vermelha de
setembro cairá dos atuais R$ 5,50 por 100 kilowatts-hora (kWh) para R$ 5 ou até
R$ 4,50.
Fonte:
Estadão.
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