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| Foto:
Aline Nascimento |
A Associação dos Delegados
de Polícia Civil do Acre (Adepol) se pronunciou na tarde desta sexta-feira (6),
por meio de nota, sobre o caso envolvendo uma sargento da Polícia Militar e um
delegado de Polícia Civil, que supostamente teria dado voz de prisão à militar
após ela ter se negado a fornecer o telefone pessoal a ele. O caso ocorreu na
quarta-feira (4), na Delegacia de Flagrantes (Defla) de Rio Branco.
A entidade defendeu o
delegado e repudiou o que classifica como uma "tentativa imprudente de causar atritos entre os delegados e a
corporação da Polícia Militar, esclarecendo que sempre imperou a cordialidade e
respeito entre as partes".
A nota diz ainda que o
delegado plantonista "cumprindo uma
determinação legal requisitou uma informação que foi negada pela policial,
momento em que foi instado, pelo delegado, a presença dos gestores das duas
instituições na Delegacia, para que mediante um diálogo sereno e pautado na
cordialidade fosse resolvido a divergência pontual, como de fato restou
acontecendo".
A Associação afirma que o
delegado em nenhum momento deu voz de prisão para a sargento, não solicitou
retirada de arma e nem a custódia dela em sala da delegacia.
Entenda
o caso
A sargento da Polícia
Militar, identificada apenas por "Uchôa",
de 36 anos, disse ter recebido voz de prisão na noite de quarta, após um
desentendimento com o delegado da Polícia Civil, Pedro Resende. De acordo com a
sargento, ela levava um suspeito de roubo à Defla, quando o delegado teria
pedido o número de telefone pessoal dela para "procedimentos futuros".
"Ele
me deu voz de prisão, inclusive na frente do meu superior. Mandou que me
conduzissem à cela, mas me neguei. Passei o número do telefone do meu batalhão,
caso ele precisasse, porém, ele alegou que eu me neguei a passar, e não foi
verdade", contou.
O delegado Pedro Resende
se defendeu e disse que o que houve foi um incidente. "Pedi o celular dela, ela não quis fornecer e foi feito uma
conversa tranquila. Terminei meu plantão e ela foi para o trabalho dela. A
questão foi resolvida de forma amigável. Foi um pequeno contratempo que foi
resolvido de maneira pacífica e cordial entre todos", destacou. G1 AC
Fonte: Blog do Adeilton9599

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