Select your Indioma and enjoy our page!

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Ameaçado de morte, candidato a prefeito de Triunfo vai embora da cidade


O futuro relativo às conseqüências dos últimos acontecimentos violentos na cidade até então mais tranqüila e hospitaleira do Interior de Pernambuco passou a ser uma incógnita, desde quando no princípio de 2016 tiveram seqüenciados assassinatos, atentados, ameaças e roubos, ao ponto da Delegacia de Polícia Civil registrar até o presente seis homicídios, apenas dois descobertos o resto sem qualquer solução ou divulgação de autoria.

Embora circule nos bastidores, denúncias sobre um esquisito consórcio formado no município, visando abater desafetos políticos e pessoais. Para quem passava mais cerca de seis anos sem qualquer acontecimento dessa natureza, é de causar espanto na população e indignação com o falido programa estadual "Pacto Pela Vida.", que tenta manter a imagem de eficiente, quando se tem policias desestimuladas, inoperantes, despreparadas e com salários defasados - os piores do País.

A população amanheceu ontem atônita com mais outra notícia de ação perversa desses elementos ousados desafiando a estrutura deficiente policial local e equipes do Grupo de Operações Especiais (GOE), que encontra-se no afetado território municipal. E a Companhia Independente de Operações Sertão Catinga (CIOSAC), sem descobrirem nada e muito menos evitando novos fatos acontecerem no transcorrer das tumultuadas semanas, geralmente surgem investidas violentas em plena luz do dia.

A mais recente aconteceu na terça-feira, contra" Gilson do Pará", abordado por elemento de moto e capacete, que emparelhando no veículo que conduzia o ameaçou de morte, dizendo estar àquela altura, sua cabeça valendo a premiação de 200 mil reais, caso insistisse manter candidatura e  permanecesse em Triunfo. Na ocasião, informou que as mortes anteriores do vereador Lucimar Feitosa, sindicalista Ediniz Gomes e atentados sofridos por Nilson do Sindicato e o advogado Williams Terto, haviam custado a empreitada um montante 120 mil reais.

Diante a intervenção ameaçadora, o potencial concorrente ao Executivo - que é natural de Triunfo, onde atuava como agricultor no ramo de plantação de verduras e hortaliças, na região do Sítio Pará, Gilson da Silva Gomes, depois do insucesso na campanha eleitoral para vereador no ano de 2000, transferiu-se para São Paulo, onde tornou-se empresário crescente no setor de dedetização. Movido pelo suporte financeiro adquirido no trabalho, passou a realizar visitas pontuais e esporádicas, mantendo contatos políticos junto às lideranças comunitárias e pretensiosos candidatos a vereador, imaginando disputar a prefeitura pela oposição na desconhecida legenda do recém-criado Prós, depois do ser negado PSB ao grupo aliado.

Resolveu temeroso reunir, toda família às pressas cientificar o fato e decidir viajar na calada da noite - imprimindo fuga estratégica, desistindo do sonhado intento e voltando para a capital paulista em definitivo.

E agora, como é que fica? Quem poderia imaginar Triunfo nessa situação?

O mesmo andava prevenido, com colete à prova de balas e  acompanhado por dois policiais militares que atuavam como seguranças particulares, depois das seqüenciadas mortes. No entanto abortou, por pressão não identificada e nem sabida o seu plano: Há exatamente dois anos atrás, tomou gosto e resolveu "botar seu bloco na rua", apostando conseguir reverter através de conversas e negociações, o quadro adverso, favorável, aos seguidores da administração pública; apesar de reconhecido grupo com inegáveis divergências internas; porém com habilidade em procurar se aturar nas disputas eleitorais, para manter firme conquistas barganhadas e vantagens negociadas, prática comum nos grotões. Essa ala partidária sobrevive montada há décadas; sempre denunciada por adversários pelas costumeiras práticas de supostos; assistencialismo, paternalismo, nepotismo; modelo reinante entre figuras conhecidas pelo pragmatismo bastante peculiar. E por realizar também diversas obras com recursos próprios e recebidos de governos federal e estadual, advindos da arrecadação dos contribuintes, dificultando as chances vitoriosas. Providências necessitam ser tomadas com a máxima urgência. Não dá mais para esperar atitudes paliativas do governador Paulo Câmara e secretariado.

Por: Carlos Ferraz
Editor/ Triunfo – PE
opiniaotriunfodigital.blogspot.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário