Por
Inaldo Sampaio
Coluna
Fogo Cruzado – 28 de abril
É confusa e contraditória
a posição de Paulo Câmara sobre as reformas trabalhista e previdenciária que o
presidente Michel Temer propôs a Congresso, o que não fica bem para um
governador, especialmente de Pernambuco que sempre teve governantes afirmativos.
Governador não pode tem uma opinião hoje e outra
amanhã, sobretudo em relação a esses temas que estão sendo debatidos pela
sociedade há vários meses. Isso revela fraqueza, insegurança, indecisão. E,
como escreveu Luís de Camões séculos atrás, “o fraco rei faz fraca a forte gente”.
O governador tinha que ter participado desse debate com mais firmeza e depois dito aos seus liderados qual era a sua posição. Da forma como se comportou ficou mal na fita. Gravou um vídeo no Palácio do Planalto dando apoio à reforma da Previdência e no dia seguinte veio com uma versão totalmente diferente.
O governador tinha que ter participado desse debate com mais firmeza e depois dito aos seus liderados qual era a sua posição. Da forma como se comportou ficou mal na fita. Gravou um vídeo no Palácio do Planalto dando apoio à reforma da Previdência e no dia seguinte veio com uma versão totalmente diferente.
Não fica bem para um
governador ter uma opinião hoje e outra amanhã sobre temas polêmicos
Cadoca
pagou para ver
Desde que abandonou o
PMDB, anos atrás, o deputado Cadoca nunca mais acertou o passo na escolha de
partido. Passou pelo PSC, PCdoB e PDT, que nada têm a ver com sua forma de
enxergar o mundo. Votou a favor a reforma trabalhista, mesmo sabendo que o PDT
era contra, e agora terá que sair para não ser expulso. O PDT é um partido de
um dono só: Carlos Lupi.
Expulsões
–
Por terem desobedecido a suas orientações, foram expulsos do PDT o deputado
Giovani Cherini (RS) e os senadores Lasier Martins (RS), Telmário Mota (RR) e
Pastor Valadares (RO). O deputado por ter votado a favor do impeachment de
Dilma e, os senadores, a favor da PEC do Teto. Os senadores Cristovam Buarque
(DF) e Reguffe (DF) saíram espontaneamente por discordarem do mandonismo de
Lupi.
E
o senador? – A deputada Laura Gomes (PSB) não vai mais
aceitar, calada, críticas do colega Sílvio Costa Filho (PRB) às reformas
trabalhista e previdenciária. Vai perguntar-lhe tão somente se o senador
Armando Monteiro (PTB) é a favor. Se for, Silvinho estará sendo incoerente.
Empate
–
Prova de que a bancada do PSB-PE está dividida na Câmara Federal foi o placar
na votação da reforma trabalhista: 03 x 03. Votaram a favor Fernando Filho,
Marinaldo Rosendo e João Fernando Coutinho. E, contra, Danilo Cabral, Tadeu
Alencar e Gonzaga Patriota.
História
–
Compreende-se o esforço do presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, para
posicioná-lo como “partido de esquerda”, cujas principais referências são João
Mangabeira, Miguel Arraes e Eduardo Campos. Mas, se o queriam sempre nesse
campo, não deviam ter aceitado “gato e cachorro”.
Obrigado
–
O ex-presidente Lula, que agora passou a dizer que quer ser candidato em 2018,
doa a quem doer, telefonou ontem para Sílvio Costa a fim de agradecer o
discurso feito por ele em sua defesa, terça-feira passada, na Câmara Federal.
Delegação
–
O ministro Maurício Quintela (Transportes) deu delegação ao Governo do Estado
para tocar o projeto de duplicação da BR 423 no trecho Garanhuns – São Caetano.
Delegação idêntica foi dada para duplicação da BR-232 e até hoje não se sabe
quem responde pela rodovia, que precisa urgentemente de conserto, mas não
aparece o responsável.
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