
Morreu neste sábado (03),
em São Paulo, o ator e diretor Oswaldo Loureiro. Aos 85 anos, o ator sofria de
Alzheimer e morreu em consequência da doença. Ele já estava afastado dos palcos
e da televisão desde 2011.
Nascido no Rio de Janeiro
em 1932, Loureiro esteve em mais de 140 peças e 20 novelas, entre elas Roque
Santeiro e Mandala, ambas de Dias Gomes, Guerra dos sexos, de Silvio de Abreu,
e Cambalacho, de Jorge Fernando e Antonio Rangel. No teatro, ele fez peças como
Sonho de verão, Sexo frágil e Para viver um grande amor.
Filho de uma cantora
lírica e de um ator, Loureiro estreou na carreira artística aos 12 anos, em
filmes como Romance Proibido e É proibido sonhar, todos dos anos 1940. No
entanto, foi na década seguinte que resolveu abraçar a carreira artística como
profissão. Entrou para a companhia Henriette Morineau e seu primeiro papel foi
em Vestido de noiva, de Nelson Rodrigues. De Nelson, também fez O beijo no asfalto
e Bonitinha mas ordinária.
Não era só no palco que
Loureiro atuava. Ele também foi presidente do Sindicato dos Autores na década
de 1980 e lutou para que a profissão de ator fosse reconhecida. Também foi
importante na reivindicação pela liberdade de expressão. A direção também entrou para o repertório do
artista, que nos anos 1990 dirigiu Baixa sociedade, de Juca de Oliveira, e
chegou a dirigir o Teatro Guaíra, em Curitiba (PR).
A televisão entrou para a
vida de Loureiro em 1964, quando passou a integrar o quadro da TV Tupi com um
papel em Direito de nascer. O último trabalho na televisão foi em 2005, na
novela A lua me disse, de Miguel Falabella e Maria Carmem Barbosa. Também
colaborou com produções como Os trapalhões, A diarista e O bem-amado, um
clássico da década de 1980.
Que Rei Sou Eu -
Professores
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