Rio - Um capitão da
Polícia Militar foi morto a tiros, na manhã desta quinta-feira, na Avenida
Geremário Dantas, na altura da Estrada do Capenha no Pechincha, na Zona Oeste
da cidade.
O oficial, identificado como Stefan Cruz Contreiras, de 36 anos, era
lotado no 18º BPM (Jacarepaguá), onde trabalhava como chefe do Serviço
Reservado (P2). Segundo o delegado Pedro Pilher, da Delegacia de Homicídios
(DH-Capital), ele levou pelo menos 12 tiros.
"Ele levou tiros em
todas as partes do corpo. Ele largou a moto e correu em direção ao poste para
se abrigar. Estamos tentando entender se ele teve tempo de reagir ao ataque ou
se atiraram nele mesmo sem reação", disse Pilher.
Uma pessoa, que preferiu
não se identificar, falou com O DIA e disse que o oficial foi executado quando
já tinha sido baleado. Segundo ele, após ser atingido e gritar "perdi,
perdi", um dos ocupantes da moto desceu e atirou com Contreiras pelo menos
outras cinco vezes.
Ele estava chegando para
trabalhar a bordo de uma moto descaracterizada do batalhão Yamaha 660, quando,
por volta das 6h50, foi alvo de criminosos em uma tentativa de assalto. Ele foi
baleado durante confronto e morreu no local. Ele é o 43º PM morto no Rio
somente este ano.
Os bandidos, dois de
capacete também em uma moto, chegaram na contramão da rua. A DH vai pedir as
câmeras da CET-Rio e do posto de gasolina que existe na região. Às 11h46 os
agentes concluíram o trabalho de perícia na cena do crime e a via foi liberada.
Por conta da proximidade,
várias equipes do 18º BPM (Jacarepaguá) chegaram rapidamente no local do crime
e a via foi interditada ao tráfego de veículos, na altura da Avenida Geremário
Dantas. Motoristas devem seguir pela Avenida Geremário Dantas, por onde o
tráfego é desviado.
O capitão estava desde
2002 na corporação e há um mês trabalhava no 18º BPM, vindo do 40º BPM (Campo
Grande). Ele foi transferido junto com o tenente-coronel Marcus Netto quando a
alta cúpula da Polícia Militar trocou os comandantes dos batalhões do estado.
Ele era casado e não tinha filhos. Ainda não há informações sobre o velório e
sepultamento do policial. Fonte: odia.ig.com.br
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