
Nesta sexta-feira dia (06/07/2018),
o comunicador Anchieta Santos denunciou a superlotação da Cadeia Pública de
Afogados da Ingazeira, no Sertão do Pajeú. De acordo com a Pastoral Carcerária,
a cadeia da cidade possui capacidade para 24 presos, no entanto, abriga atualmente
mais de 50. A superlotação é causada pela falta de celeridade do Poder
Judiciário nos processos criminais.
“O excesso se dá porque
falta o juiz criminal conceder a carta de guia para que muitos dos presos sejam
encaminhados para o sistema semiaberto. E assim 50 detentos se acumulam em
apenas seis celas da cadeia de Afogados da Ingazeira. O MPPE bem que poderia
fazer algo em defesa dos presidiários”, disse Anchieta Santos.
Assista a seguir uma matéria da ONU sobre a Superlotação carcerária e
direitos humanos!
Publicado em 8 de Dezembro de 2016!
Taiguara Souza, diretor do Instituto de Defensores de Direitos Humanos (DDH).
Publicado em 8 de Dezembro de 2016!
Taiguara Souza, diretor do Instituto de Defensores de Direitos Humanos (DDH).
Nos últimos anos, a
população carcerária brasileira saltou de 90 mil (na década de 90) para 622 mil
(em 2014), de acordo com o Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias
(Infopen). Dentre os presos, 40% são provisórios, ou seja, que ainda não foram
julgados e permanecem encarcerados.
Nos Estados Unidos, que
possuem mais de 2,3 milhões de presos – a maior população carcerária do mundo
–, o percentual de presos provisórios não supera os 17%. Em alguns estados
brasileiros, como no Piauí, essa realidade é ainda mais alarmante: 70% dos
presos são provisórios.
“Em todo o Brasil esse é
um problema estrutural, o que mostra para nós que a grande parcela do problema
se deve ao fato de que o nosso sistema de justiça não aplica a lei de forma
adequada”, afirmou Taiguara Souza, diretor do Instituto de Defensores de
Direitos Humanos (DDH).
Veja o Descaso com o Dinheiro Público!
Arquivo do Blog do Itamar França 25/06/2016
Prédio do Mini-presídio abandonado, traz riscos aos moradores do Conjunto Habitacional Miguel Arraes em Afogados da Ingazeira
O Prédio onde iria
funcionar o Mini Presídio de Afogados da Ingazeira, está abandonado. Localizado
no Conjunto Habitacional Miguel Arras, o espaço está cheio de lixo e água,
tornando-se possível foco do mosquito da dengue. A equipe de reportagem do blog
do Itamar França flagrou a situação do local.
Demolido na gestão do
saudoso Eduardo Campos, por apresentar falhas na sua estrutura, o local também
está sendo utilizado como ponto de usuários de drogas e prostituição. Os
moradores estão expostos a vários riscos, já que no local foram encontrados
papéis, sacos plásticos, lixo, portões e janelas do estabelecimento prisional e
até animais mortos.
Moradores reclamam dos
riscos que o local traz para a comunidade. Eles também reclamam que populares
estão jogando animais mortos no local, e que o mau cheiro é insuportável. A
equipe flagrou dentro do paredão, muito lixo entulhado entre os restos de
demolição que fizeram no local. Segundo moradores, o medo maior é que uma caixa
d’água deixada no prédio abandonado que se torna possível foco do mosquito da
dengue.
“Vai
fazer 7 Anos a Promessa de Construção do Mini Presido e nada de sair do Papel”.
Vanderlei Miron
Arquivo do
Blog Secretário do Povo 12/11/2011
Mini
Presídio de Afogados da Ingazeira vai ser construído em outro local



Após Audiência Pública
realizada ontem (11) no Cine Teatro São José em Afogados da Ingazeira, o Mini
Presídio do município vai sair do Conjunto Miguel Arraes para outro local.
Depois de muitos debates e pressão da população, Prefeitura e Governo do Estado
decidiram pela transferência da unidade prisional.
Há uma intenção da
Prefeitura Municipal em doar o terreno para o Mini Presídio ser construído em
outro local afastada da comunidade do Residencial. A ideia é construir uma
creche no prédio para atender as crianças do bairro Padre Pedro Pereira, onde
está localizado o conjunto habitacional.
Para o prefeito Totonho
Valadares (PSB) essa mudança só foi possível por causa de uma grande
articulação e debates entre os governos. “Só conseguimos transferir o Mini
Presídio para outro lugar graças ao alinhamento político do nosso Governo, com
o Governo Estadual, através do governador Eduardo Campos, e com o Governo
Federal, e também contamos com a articulação da população”, declarou.
O espaço do Cine Teatro
São José ficou lotado com a presença da população, lideranças políticas e de bairros,
representantes de instituições e de organizações não governamentais. Ao
comparecer em massa, a sociedade afogadense deu sua reposta mostrando que não
queria o Mini Presídio dentro da cidade.
Além do prefeito Totonho
Valadares, participaram da Audiência Pública o deputado federal, Gonzaga
Patriota (PSB), deputados estadual e líder do Governo Estadual na Assembleia
Legislativa, Waldemar Borges (PSB), secretário estadual de Ressocialização,
Romero Ribeiro, secretário executivo da Secretaria de Desenvolvimento Social e
Direitos Humanos, Clodoaldo Silva, promotor de justiça, Lúcio Luiz de Almeida,
gerente geral do ProRural, José Patriota, representando do 23ª Batalhão da
Polícia Militar, Major Santana, os vereadores Ericksson Torres, Renaldo Lima,
Pedro Raimundo, Joana Darc e Cícero Ramos e o presidente da associação de
moradores do Conjunto Residencial, José Siqueira
Prefeitura
de Afogados da Ingazeira
Assessoria
de Comunicação
Daniel
Ferreira
Jornalista
- 4140 DRT
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