
Na manhã deste sábado (22),
mulheres de várias regiões do Pajeú, se uniram em uma caminhada, contra o
candidato a presidência da República, que lidera as intenções de voto nas
pesquisas, Jair Bolsonaro. O movimento recebeu o nome de “Ele Não”, e é formado
por mulheres e homens que defendem os direitos das mulheres e a igualdade de
gênero.
A concentração aconteceu
no início da Avenida Rio Branco, próximo ao semáforo e saiu em caminhada pelas
principais ruas da cidade, sendo finalizado na Praça Monsenhor de Arruda
Câmara.
Em conversa com a nossa
redação, Janaína Nogueira, uma das organizadoras, disse que o objetivo do
movimento é “acabar com o machismo” e os ataques que elas veem sofrendo nas
redes sócias, pelo fato de não votarem no candidato do PSL.
“Mulher tem que ser
respeitada, não é porque não vota no candidato que ela tem que ser ofendida.
Estamos nos sentindo muito ofendidas nas redes sociais com ataques e ofensas e
a gente quer acabar com isso, dar um basta nesse machismo”, disse Janaina que
completou dizendo que “nós não queremos ele (Jair Bolsonaro), como presidente
do Brasil, e esse é um direito nosso. Nossa luta é contra ele”, pontuou
Janaína.
Outra organizado do
movimento, Daniele Suênia, afirmou que um possível governo de Bolsonaro, pode
ser prejudicial ao país, principalmente às mulheres.
“Pela forma como ele se
refere a gente. Lutamos tanto por um direito e agora querem acabar com tudo.
então esse movimento é para conscientizar as mulheres que nós votamos em quem a
gente quiser e que somos livres, independente de quem seja o candidato. A gente
não apoia o candidato Bolsonaro pela forma como ele trata a gente, merecemos
respeito e somos a maioria do eleitorado, então ele nunca”, bravejou Daniele.

Presente também no
movimento, o vice-presidente do Partido dos Trabalhadores de Afogados da
Ingazeira, Emídio Vasconcelos, disse acreditar que o movimento “Ele Não”,
organizado pelas mulheres do Pajeú, tem uma simbologia muito importante e
defendeu o movimento>
“Estamos vivendo um processo eleitoral em que está ficando claro que a disputa se polarizará entre dois projetos. Um que defende a paz, o amor, a democracia e a igualdade de gênero e do outro lado um que defende a ditadura, a tortura e a pena de morte. De maneira que quando a mulher brasileira, que representa mais de cinquenta por cento do eleitorado, começa a despertar para essa necessidade, para essa consciência, para essa politização desse processo eleitoral, fazendo uma campanha como essa (Ele Não), tem um significado que a mulher começa a despertar que ela é papel preponderante na sociedade, e que por ela ser maioria, tem que ocupar os espaços na política de forma que ela possa interferir diretamente.
Emídio também falou que o golpe contra Dilma Rousseff, teve como um dos motivos o fato dela ser mulher, e parabenizou o movimento: as mulheres estão de parabéns, Afogados da Ingazeira e região estão de parabéns com essa iniciativa, e nós acreditamos que com isso vamos despertar a consciência crítica da mulher, mas não só da mulher, do cidadão afogadense, que o caminho é o combate a todo tipo de violência, e esse é o momento de se discutir que país nos queremos para o futuro”, pontuou Emídio.
“Estamos vivendo um processo eleitoral em que está ficando claro que a disputa se polarizará entre dois projetos. Um que defende a paz, o amor, a democracia e a igualdade de gênero e do outro lado um que defende a ditadura, a tortura e a pena de morte. De maneira que quando a mulher brasileira, que representa mais de cinquenta por cento do eleitorado, começa a despertar para essa necessidade, para essa consciência, para essa politização desse processo eleitoral, fazendo uma campanha como essa (Ele Não), tem um significado que a mulher começa a despertar que ela é papel preponderante na sociedade, e que por ela ser maioria, tem que ocupar os espaços na política de forma que ela possa interferir diretamente.
Emídio também falou que o golpe contra Dilma Rousseff, teve como um dos motivos o fato dela ser mulher, e parabenizou o movimento: as mulheres estão de parabéns, Afogados da Ingazeira e região estão de parabéns com essa iniciativa, e nós acreditamos que com isso vamos despertar a consciência crítica da mulher, mas não só da mulher, do cidadão afogadense, que o caminho é o combate a todo tipo de violência, e esse é o momento de se discutir que país nos queremos para o futuro”, pontuou Emídio.
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