O prefeito de Tavares,
Aílton Suassuna (MDB), foi preso preventivamente na manhã desta sexta-feira
(30), em um desdobramento da Operação República, do Grupo de Atuação Especial
de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Delegacia Especializada de Combate ao
Crime Organizado (Deccor). Ele é acusado pelo Ministério Público da Paraíba
(MPPB) de ter cobrado propina como condição para o pagamento pela aquisição de
dois veículos pela administração municipal.
No dia 14 de novembro, o
prefeito já havia sido indiciado, e o irmão dele, secretário de Finanças do
município de Tavares, Michael Suassuna, havia sido preso preventivamente, mas
foi solto no dia 22 de novembro. Segundo a defesa do secretário, a prisão preventiva
foi decretada novamente e Michael Suassuna vai ser apresentado na manhã desta
sexta-feira, às 10h, na Deccor, em João Pessoa.
A Operação República foi
autorizada pelo desembargador Arnóbio Alves Teodósio, relator do caso no
Tribunal de Justiça, que entendeu nesta sexta-feira que a prisão preventiva
também deveria ser decretada ao prefeito. Segundo o delegado da Deccor, Allan
Murilo Terrual, novas testemunhas ouvidas incriminaram o prefeito no caso
investigado. Ele será afastado do cargo e o vice-prefeito, Luiz Poeta, deve
assumir o cargo ainda nesta sexta.
Aílton Suassuna foi preso
na sua casa, em Tavares. Segundo o Allan Terruel, o prefeito segue para a
cidade de Princesa Isabel, onde deve realizar os procedimentos referentes à
prisão e, em seguida, será encaminhado para João Pessoa, onde vai ficar à
disposição da Justiça. (G1)
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