
Eleito senador por São
Paulo, o deputado Major Olímpio (PSL) abriu mão de receber o auxílio-mudança no
início da próxima legislatura, que, de acordo com sua assessoria, é de R$ 70
mil. Em ofício enviado nesta quinta-feira, 29, ao presidente do Senado, Eunício
Oliveira (MDB-CE), Olímpio diz não ver cabimento, “sob o prisma ético e moral”,
em receber a ajuda de custo por já exercer mandato em Brasília.
“Esse
benefício é uma vergonha”, afirmou ele, usando seu bordão predileto. O auxílio
mudança está previsto em decreto legislativo aprovado em 2014. O texto
estabelece que “é devido aos membros do Congresso Nacional, no início e no
final do mandato, ajuda de custo equivalente ao valor do subsídio, destinada a
compensar as despesas com mudança e transporte”.
O auxílio-mudança é de R$
33,7 mil, equivalente a um salário, mas, no caso dos parlamentares que foram
reconduzidos ou eleitos para outros cargos no Congresso, o valor é dobrado.
Major Olímpio é próximo do
presidente eleito, Jair Bolsonaro, e está cotado para liderar a bancada do PSL,
que terá quatro senadores, ajudando na articulação política. “Eu não me ofereço
nem me omito”, desconversa ele. Tem direito a liderança os partidos com o
mínimo de três senadores.
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