
A noite de Natal foi
violenta num bairro da Zona Norte de São Paulo e numa cidade da Região
Metropolitana. Dez pessoas foram baleadas, cinco morreram.
Três horas depois da
última foto feita com a família, na ceia de Natal, Natanael Marques, de 23 anos, foi baleado e morto numa rua perto de
casa, na Zona Norte de São Paulo.
“A
hora que acabou nossa oração em casa, ainda me deu um beijo, desejou feliz
Natal e aí saiu. Aí não vi mais meu irmão”, conta Sidnei Marques, irmão do
Natanael.
Na mesma rua, os
criminosos mataram Igor, de 22 anos,
que também tinha acabado de passar a noite de Natal com a família.
“Todo
mundo deu feliz Natal e ele foi passear, pela idade dele, né, ficar com amigos.
E não voltou mais”, diz Talita Alves, prima do Igor.
Igor e Natanael eram
amigos de infância. Vizinhos viram quatro homens em duas motos. Eles usavam
capacetes e toucas. Depois de matar os dois rapazes, eles foram para rua de
cima e balearam mais cinco pessoas. Um dos atingidos estava dormindo.
“Com
o barulho ele acordou. Quando ele chegou até o portão, ele viu, aí ele virou,
quando ele virou, eles deram nele”, conta uma testemunha.
A sequência de tiros na madrugada
assustou os moradores.
“Nossa,
não consegui dormir. Nem eu, nem minha mulher”, relata Geraldo Pereira da
Silva, açougueiro.
Os cinco feridos foram
levados para o hospital. Policiais do Departamento de Homicídios passaram o dia
à procura de testemunhas que ajudem a explicar porque as sete pessoas foram
baleadas. Com medo, os moradores da região não falaram nada. A perícia recolheu
numa das ruas capsulas de balas. Para tentar identificar os assassinos, os
peritos colheram nas capsulas amostras de DNA.
A noite de Natal também
foi violenta em Carapicuíba, na Grande São Paulo. Policiais começaram a
perseguir um carro roubado, que acabou batendo.
“Eram
quatro indivíduos, eles desembarcaram, houve confronto com a equipe. Um
individuo conseguiu se evadir e três desses indivíduos que estavam nesse
veículo, esses criminosos, acabaram sendo baleados no confronto, foram
socorridos, mas vieram a óbito aí, infelizmente”, diz ten. Bueno, policial
militar.
Fonte:g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2018
Fonte:g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2018
Nenhum comentário:
Postar um comentário