A polícia civil continua
em diligências para localizar e prender ALLINSON HENRIQUE DE CARVALHO
CUNHA, suspeito de apagar as imagens que mostravam o assassino da menina
BEATRIZ MOTA e atrapalhar o andamento das investigações.
A polícia pede para quem
tiver qualquer informação que possa levar ao paradeiro do suspeito, entrar em
contato pelo telefone (81) 9 8650-1229, que também possui WhatsApp. O sigilo é
garantido.
Familiares e amigos estão
espalhados por todo o Vale do São Francisco em busca do suspeito Alisson
Henrique de Carvalho Cunha.
JC Online / Foto: Isa
Maria/ TV Jornal
“Se ele apagou as imagens,
então, no mínimo, participou ou fez a mando de alguém. Ele é só a ponta do
novelo para elucidar o caso, essa fuga é a confissão dele”,
Diz a mãe de
Beatriz Angela Mota, morta em 2015, se referindo a Alisson Henrique de Carvalho
Cunha, 40 anos, suspeito de ter adulterado imagens de câmeras de segurança que
ajudariam a solucionar o mistério do assassinato da criança.
A prisão preventiva
de Alisson foi decretada na quarta-feira (12) pelo Tribunal de Justiça de
Pernambuco (TJPE) e ele é considerado foragido. Na manhã desta sexta-feira
(14), a Polícia Civil divulgou um telefone para que as pessoas entrem em
contato caso tenham informações sobre o paradeiro do suspeito.
Quatro equipes da PC estão
em diligências para encontrar e prender Alisson. De acordo com a delegada do
caso, as buscas não estão limitadas à cidade de Petrolina. Nessa quinta-feira
(13), o advogado do suspeito, Wank Medrado, informou que seu cliente não se
entregará.
“Ele não vai se entregar porque teme pela sua integridade física. Se
ele se entregar, será morto”, disse.
Quanto ao paradeiro de Alisson, o advogado se limitou a dizer fará na
próxima semana um pronunciamento importante sobre o caso. O assunto do
comunicado não foi revelado. Ele ainda não entrou com recurso no TJPE pedindo a
revogação da prisão.
Os pais da garota, Lúcia e
Romilton Mota, afirmam que a fuga do rapaz é a prova de que ele participou,
direta ou indiretamente, do crime. Para eles, a escolha de não se entregar à
polícia não condiz com a alegação de preservação da integridade.
“Ele já
deveria ter se entregado, só a polícia pode preservar a integridade dele. Acho
que ele está sendo mal orientado pelos advogados”, acrescenta Lúcia.
Familiares e amigos estão
espalhados por todo o Vale do São Francisco em busca do suspeito. Grupos também
estão realizando buscas e apelos em cidades da Bahia, onde, segundo a família
da menina, o suspeito teria família.
“Estamos no meio das ruas caçando ele e
pedindo informação. Esperamos que as pessoas entrem em contato com o número
dado pela polícia para ajudar nessa busca”, diz Lúcia.
Quem souber de qualquer
informação sobre a localização de Alisson deve entrar em contato com a polícia
através do número (81) 9.8650-1229, que também possui WhatsApp. O sigilo é
garantido.
O caso
A menina Beatriz Mota,
desapareceu durante a festa de formatura da irmã mais velha, no Colégio Nossa
Senhora Auxiliadora, no dia 10 de dezembro de 2015. A menina pediu à mãe para
beber água e sumiu em seguida. O corpo foi encontrado cerca de 40 minutos
depois, com 42 perfurações de faca. Até agora, ninguém foi preso pelo crime.
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