
Por: G1 ES
Informação foi dada pelo corregedor em exercício da Polícia Militar. A vítima alega enfrentar dificuldades para denunciar o caso à Corregedoria.
Informação foi dada pelo corregedor em exercício da Polícia Militar. A vítima alega enfrentar dificuldades para denunciar o caso à Corregedoria.
A Corregedoria da Polícia
Militar do Espírito Santo afirmou que o caso do frentista Joelcio Rodrigues,
que foi agredido por um policial militar dentro de um posto de gasolina, em
Vila Velha, já está sendo analisado desde o momento em que a vítima registrou a
denúncia na delegacia.
"Desde o primeiro momento
que esse cidadão foi agredido, através das imagens veiculadas, a Polícia
Militar adotou todas as providências necessárias para a investigação do
ocorrido. Ele foi conduzido por uma viatura da PM até uma sessão de policia
judiciária, onde ele registrou os fatos. Nossa viatura o levou até o
Departamento Médico Legal (DML), onde ele fez exame de corpo de delito",
ressaltou o corregedor em exercício da PM, coronel Juffo.
O coronel ainda explicou
que a PM foi ao posto de gasolina tentar obter as imagens e que, neste sábado
(26/01/2020), dois policiais da Corregedoria foram à casa do frentista para que ele
fizesse o reconhecimento do PM que o agrediu.
Dificuldades

A agressão ao frentista
Joelcio Rodrigues foi registrada por uma câmera de vídeo monitoramento do posto
de gasolina em que ele trabalha, no dia 23 de janeiro de 2020. Nas
imagens, o policial militar fardado aparece dando uma tapa e apontando uma arma
para Joelcio.
Click no link a seguir para ver o vídeo!
Um dia antes, o PM esteve
no local - desta vez sem farda - para abastecer a moto, mas não gostou do fato
de ter que descer do veículo para que o abastecimento fosse feito.
Desde então, Joelcio
afirma ter enfrentado recorrentes dificuldades para fazer com que o caso seja
alvo de apuração da Corregedoria da PM. De acordo com ele, depois de procurar o
batalhão da PM, a Corregedoria e uma delegacia da Polícia Civil, ainda recebeu
a orientação de que precisava apresentar um segundo boletim de ocorrência, além
do que já tinha em mãos.

Joelcio confirma que no
sábado (26) dois homens foram até a casa dele e se apresentaram como policiais
da Corregedoria. Lá, eles teriam apresentado cinco fotos de policiais para o
frentista, para que ele identificasse o homem que o agrediu.
O frentista disse que
reconheceu o policial, mas até agora continua sem nenhuma resposta.
"Só me disseram que
eu seria chamado para depor e ele também", contou.
De acordo com o coronel
Juffo, os dois homens são, de fato, da Corregedoria e trabalham
descaracterizados para causar menos constrangimentos às vítimas. Com o
procedimento apuratório aberto, o PM acusado de agressão será afastado de suas
funções operacionais por cerca de 30 dias, tempo que a investigação deverá
durar.
Joelcio afirma não saber
qual a identidade do policial que lhe agrediu. Sobre isso, o coronel Juffo
orienta que ele deve ir à Corregedoria para obter tal informação.
Por fazer parte da cúpula
julgadora do caso, o coronel Juffo preferiu não emitir opiniões sobre a conduta
do policial. No entanto, ressaltou que a corporação reprova qualquer tipo de
excesso por parte dos agentes.
"A PM, de modo geral,
repudia qualquer excesso de seus policiais. Nós temos absoluto rigor, seriedade
e isenção para apuração de qualquer denúncia feita contra um integrante da
nossa instituição", disse.
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