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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Corregedoria da PM afirma que policial que agrediu frentista já está sendo investigado

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Por: G1 ES

Informação foi dada pelo corregedor em exercício da Polícia Militar. A vítima alega enfrentar dificuldades para denunciar o caso à Corregedoria.

A Corregedoria da Polícia Militar do Espírito Santo afirmou que o caso do frentista Joelcio Rodrigues, que foi agredido por um policial militar dentro de um posto de gasolina, em Vila Velha, já está sendo analisado desde o momento em que a vítima registrou a denúncia na delegacia.

"Desde o primeiro momento que esse cidadão foi agredido, através das imagens veiculadas, a Polícia Militar adotou todas as providências necessárias para a investigação do ocorrido. Ele foi conduzido por uma viatura da PM até uma sessão de policia judiciária, onde ele registrou os fatos. Nossa viatura o levou até o Departamento Médico Legal (DML), onde ele fez exame de corpo de delito", ressaltou o corregedor em exercício da PM, coronel Juffo.

O coronel ainda explicou que a PM foi ao posto de gasolina tentar obter as imagens e que, neste sábado (26/01/2020), dois policiais da Corregedoria foram à casa do frentista para que ele fizesse o reconhecimento do PM que o agrediu.

Dificuldades

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A agressão ao frentista Joelcio Rodrigues foi registrada por uma câmera de vídeo monitoramento do posto de gasolina em que ele trabalha, no dia 23 de janeiro de 2020. Nas imagens, o policial militar fardado aparece dando uma tapa e apontando uma arma para Joelcio.

Click no link a seguir para ver o vídeo!


Um dia antes, o PM esteve no local - desta vez sem farda - para abastecer a moto, mas não gostou do fato de ter que descer do veículo para que o abastecimento fosse feito.

Desde então, Joelcio afirma ter enfrentado recorrentes dificuldades para fazer com que o caso seja alvo de apuração da Corregedoria da PM. De acordo com ele, depois de procurar o batalhão da PM, a Corregedoria e uma delegacia da Polícia Civil, ainda recebeu a orientação de que precisava apresentar um segundo boletim de ocorrência, além do que já tinha em mãos.

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Joelcio confirma que no sábado (26) dois homens foram até a casa dele e se apresentaram como policiais da Corregedoria. Lá, eles teriam apresentado cinco fotos de policiais para o frentista, para que ele identificasse o homem que o agrediu.

O frentista disse que reconheceu o policial, mas até agora continua sem nenhuma resposta.

"Só me disseram que eu seria chamado para depor e ele também", contou.

De acordo com o coronel Juffo, os dois homens são, de fato, da Corregedoria e trabalham descaracterizados para causar menos constrangimentos às vítimas. Com o procedimento apuratório aberto, o PM acusado de agressão será afastado de suas funções operacionais por cerca de 30 dias, tempo que a investigação deverá durar.

Joelcio afirma não saber qual a identidade do policial que lhe agrediu. Sobre isso, o coronel Juffo orienta que ele deve ir à Corregedoria para obter tal informação.

Por fazer parte da cúpula julgadora do caso, o coronel Juffo preferiu não emitir opiniões sobre a conduta do policial. No entanto, ressaltou que a corporação reprova qualquer tipo de excesso por parte dos agentes.

"A PM, de modo geral, repudia qualquer excesso de seus policiais. Nós temos absoluto rigor, seriedade e isenção para apuração de qualquer denúncia feita contra um integrante da nossa instituição", disse.

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