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sábado, 7 de março de 2020

COM POUCO TEMPO DE POLÍCIA, SOLDADO SE VÊ REALIZADA NA CORPORAÇÃO

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Com apenas, aproximadamente, dois anos na Polícia Militar de Pernambuco, a soldado Liliane Cunha, de 31 anos, considera-se realizada e percebe que vem consolidando seu espaço na Corporação. Formada em serviço social e pós-graduada em atuação de risco e vulnerabilidade social, a policial conseguiu aliar sua formação ao trabalho na Instituição.

Atuando no policiamento comunitário, Projeto Koban, do 19º BPM, ela confessa o motivo pelo qual escolheu a unidade. “Meu interesse foi porque durante o curso de formação fiquei sabendo dos projetos sociais do batalhão”. Foi a oportunidade que ela identificou de trazer o seu conhecimento acadêmico e poder auxiliar na atividade de policiamento da área com o projeto que é voltado à interação com a comunidade.

Segundo Liliane, essa atuação traz um impacto pessoal e profissional. Ela percebe que a comunidade acaba enxergando o policial de forma diferente. “Você identifica que está colaborando para o crescimento de onde você está atuando, ou da atividade que você está desenvolvendo, isso traz uma autossatisfação.” Mesmo com pouco tempo de serviço prestado, ela demonstra estar consciente da sua importância enquanto agente de segurança pública atuante do policiamento comunitário. “Percebemos não só a ocorrência, mas as pessoas envolvidas nela.”

Ser reconhecida e ocupar o seu espaço no ambiente de trabalho aconteceu de forma natural. Mas ela lembra, que no momento que entrou no Curso de Formação e Habilitação de Praça (CFHP), em 2017, criou uma “casca”, chegando a tolher alguns tipos de comportamento. “A princípio eu internalizei que seria um desafio me inserir num contexto majoritariamente masculino. Sabemos que no mercado de trabalho tem sempre algumas nuances que diferenciam o feminino do masculino”, salientou a PM que hoje se sente muito tranquila em relação a isso.

“Sou quem eu sou, não preciso dessa casca que me atribui no início”, avalia. Ela julga sua relação com os pares e superiores, muito positiva. “Como mulher, me sinto de igual para igual.” Ela acrescenta que a atividade não está ligada ao gênero e sim a sua capacidade, habilidade e conhecimento técnico, além de como cada mulher vai operacionalizar isso no seu dia a dia.

A policial militar tem como desejo profissional poder trilhar o seu caminho na PMPE e, por onde passar, conseguir se relacionar bem com as pessoas, prestando um serviço de qualidade. Aproveitando a semana da mulher, ela pede que todas elas lutem pelo que acreditam. “Trace suas metas, faça dos seus sonhos um objetivo de vida. Porque a gente consegue realizar os sonhos a partir do momento que a gente acredita neles. Não deixe que ninguém influencie no que você deseja, porque o lugar da mulher é onde ela quiser”, concluiu.

Foto: Sgt Leandro Brayner

Texto: Sd Suellen Vilela

#pmpe #diadamulher

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