Passados 2.000 anos das
perseguições que levavam os primeiros cristãos às arenas de Roma, as agressões
e a violência contra os seguidores do Evangelho continuam presentes em grande
parte do mundo neste início do século XXI. Para milhões de cristãos, a
pretensão de liberdade religiosa voltou a ser motivo de conflito.
Em países como Iraque,
Síria e Coreia do Norte, a insistência pode ser questão de vida e morte. Em
outros lugares, admitir ou defender a própria fé pode abrir caminho para a
prisão.
Algumas pessoas têm muito
a contar sobre esse tema ainda atual. O padre José Li GuoZhong deixou a China
para seguir sua vocação religiosa no Brasil. O pastor Samuel foi obrigado a
embarcar para fora do país sua mulher e sua filha diante das tantas ameaças
sofridas pela família na Índia. O hoje missionário Frederick buscou refúgio na
religião depois de sobreviver ao massacre de cristãos na Universidade de
Garissa, no Quênia.
As limitações à liberdade
religiosa vêm crescendo em todo o mundo nos últimos anos, segundo estudos
elaborados pelo Pew Research Center. Mais de um quarto das nações enfrentava
níveis altos ou muito altos de restrições a religiões em 2016, de acordo com o
último relatório do centro de pesquisas americano, publicado em julho.
O maior grupo religioso do
mundo também é o mais perseguido: os cristãos, aproximadamente 31% da população
mundial. Segundo dados da organização Portas Abertas, com sede na Holanda, mais
de 215 milhões de praticantes do Evangelho, em suas diferentes denominações,
enfrentam algum tipo de oposição à prática de sua fé.
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