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quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Empreiteira do Ramal do Agreste abandona em hospital público operário acidentado

 

Por Jornalista Magno Martins. 

Um acidente grave de trabalho ocorreu, na última segunda-feira, envolvendo o operário Josivaldo Moreira de Lima, 33 anos, no canteiro de obras do Ramal do Agreste, em Sertânia. Sem nenhum equipamento de proteção, ele despencou de uma altura de 11 metros, caiu de pé e está gravemente ferido. Mas a empresa Ferreira Guedes, responsável pela obra, ao invés de dar ampla assistência numa clínica ou hospital particular, o abandonou no Hospital Regional do Agreste, em Caruaru.

Segundo familiares, que procuraram o blog para encaminhar a denúncia, Josivaldo deu entrada no hospital desde segunda-feira, mas até hoje não foi atendido. Está da mesma forma que chegou, em cima de uma maca esperando a boa vontade dos médicos para fazer exames.

"Nem um banho deram nele. Está com o corpo cheio de barro", contou Juliana, irmã do operário. Segundo ela, a única providência que a empresa tomou foi transportar o acidentado do local do acidente até o hospital. "Meu irmão está abandonado, não morreu por um milagre", desabafou.

Situado no norte de Pernambuco, próximo à fronteira com a Paraíba, o Ramal está orçado em R$ 1,67 bilhão e possui 70,8 quilômetros de extensão. Sua capacidade de vazão é de 8 mil litros por segundo.

Atualmente, as obras do Ramal empregam 2,6 mil trabalhadores. As equipes trabalham na construção de 42 quilômetros de canais e seis túneis – juntos somam 16 quilômetros de extensão –, além de cinco aquedutos, uma estação de bombeamento que elevará a água a uma altura de 219 metros, uma adutora de 7,2 quilômetros de extensão e dois reservatórios.

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