O enfrentamento contra o
coronavírus tem conquistados grandes avanços. Desta vez, mais uma vacina
testada no Paraná apresentou resultados positivos com o imunizante feito pela
Johnson & Johnson que, quando avaliado em casos graves da doença, apresentou
100% de eficácia com aplicação de dose única da vacina Janssen-Ciliag.
Segundo a publicação do
portal Tribuna PR, o imunizante também apresentou 66% de eficácia quando se
trata dos casos moderados, ou seja, redução de mais de 1/3 no número de casos e
nenhuma morte ou internamento em casos mais graves.
Vale lembrar que de todas
as vacinas testadas mundialmente, a Janssen-Cilag apresentou resultados mais
efetivos, por causa da sua dose única e facilidade de logística já que não
precisa de refrigeração especial. Conforme o portal, o infectologista paraense,
Clóvis Arns da Cunha informou que a vacina precisa de temperatura apenas entre
2 e 8 graus e pode ficar armazenada até 90 dias.
A vacina da
Johnson&Johnson foi testada nos Estados Unidos, Brasil e África do Sul,
além de outros países da América Latina como México, Colômbia e Peru.
No Paraná os testes foram
coordenados pelo centro de pesquisa do Centro Médico São Francisco, em Curitiba
e foram feitos em 400 voluntários. No Brasil, outros 8 estados (Rio de Janeiro,
Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas
Gerais, Bahia, Mato Grosso), além do Distrito Federal participaram da pesquisa.
No total 43 mil voluntários brasileiros foram vacinados em todo o país.
O resultado foi
apresentado após os ensaios de fase 3 e segue para a aprovação da agência de
vigilância americana.
Depois disso, o pedido de
autorização para uso emergencial no Brasil vai ser encaminhado, o que deve
acontecer já nas próximas semanas. De acordo com o Plano Nacional de
Operacionalização de Vacinação contra a Covid-19, elaborado no último mês de
dezembro pelo governo federal, a expectativa é que o Brasil compre cerca de 38
milhões de doses da vacina Janssen.
Contudo, ressalta-se que
no início de janeiro a farmacêutica notificou a Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) de um evento adverso grave com voluntário brasileiro que
participou do estudo clínico da fase 3. O evento, no entanto, não tinha relação
com o imunizante, segundo a empresa.
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