O presidente da Associação
Municipalista de Pernambuco (Amupe), José Patriota, participou nesta
terça-feira (09) de Audiência Pública realizada pela Assembleia Legislativa de
Pernambuco (Alepe), através das Comissões de Saúde, de Administração Pública e
de Negócios Municipais, para discutir a compra de vacina pelos municípios por
meio dos consórcios.
A iniciativa foi uma
solicitação do deputado estadual Aluísio Lessa, após a lentidão do governo
federal em executar o Plano Nacional de Imunização (PNI). A presidente do
colegiado de Negócios Municipais, deputada Simone Santana, comandou a
audiência, pediu o fim do negacionismo e defendeu o uso de máscara, perante “o
momento mais difícil da pandemia, com 95% dos leitos de UTI ocupados em
Pernambuco”.
Presidente da Comissão de
Saúde, a deputada Roberta Arraes pediu o endurecimento das ações para reduzir a
proliferação do vírus. O presidente do colegiado de Administração, deputado
Antônio Moraes, citou o exemplo do município de Macaparana, que adotou uma
iniciativa simples para reduzir os níveis de contaminação, com atendimentos de
triagem em escolas sem uso, e só os pacientes com sintomas são levados ao
hospital municipal.
Representante dos
municípios pernambucanos, o presidente da Amupe, José Patriota, destacou a
posição da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), entidade a nível
nacional, que é a de seguir o Plano Nacional de Imunização, como uma medida de
fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e do Pacto Federativo.
Patriota colocou a
importância da vacinação como prioridade máxima, e contou que esteve em reunião
com o Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, na qual o chefe da pasta garantiu
que a partir de abril o processo de imunização será acelerado, com o aumento da
aquisição de novas doses.
Em relação a criação de
consórcios, Patriota destacou que “toda a iniciativa é válida, portanto a Amupe
não vê como prejudicial. No entanto, devemos fortalecer o SUS, acreditar no PNI
e resguardar o papel do governo federal, no Pacto Federativo, de aquisição e
distribuição de vacina para todos os brasileiros, sem distinção. Sem falar que
os Estados e Municípios estão enfrentando dificuldades dentro do mercado, pois
a grande maioria dos laboratórios estão negociando exclusivamente com o
Ministério da Saúde”, concluiu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário