Marcos André Pereira da
Silva, o Nego Téu, era envolvido em vários crimes
Segundo
Delegado Ubiratan Rocha, é o quarto envolvido com o crime que é morto. Mortes
que assustaram cidade tem conexão com o caso
Fotos: 1 – Marcos André Pereira da Silva, conhecido por Nego Téu; 2 – documentos falsos encomendados por Marcos para despistar a polícia; 3 – imagem da comunidade em Palmeira dos Índios onde Nego Téu se escondeu, descoberta pela inteligência da Polícia.
URGENTE – EXCLUSIVO
Uma investigação da Polícia Civil coordenada pelo Delegado Regional Ubiratan Rocha chegou ao executor de uma empresária morta em Tabira.
A
comerciante Glaucia Ricarte Nunes de Melo, có-proprietária da LB Móveis Eletro
foi morta na noite de 15 de junho de 2020 na chácara da família, na PE que dá
acesso ao município de Solidão. Glaucia era esposa de Gilberto Melo, também
assassinado em outubro do mesmo ano.
A
polícia chegou ao elemento Marcos André Pereira da Silva, conhecido por Nego
Téu, executor de Gláucia. Entretanto, no curso das investigações foi morto em
uma troca de tiros com a Polícia Civil da Bahia na operação Aerarium,
capitaneada pela Polícia Judiciária daquele estado.
O
criminoso era o principal envolvido na morte da empresária, em um dos primeiros
homicídios da onda que atormentou a cidade em 2020. “As investigações
continuaram com o trabalho de inteligência para chegar até ele”, disse o
Delegado.
Segundo
ele, no segundo semestre de 2020, Nego Téu foi visto em Palmeira dos Índios,
Alagoas, em um povoado indígena. A notícia chegou a policiais lotados em
Tabira.
“Infelizmente
ele deixou o local e tomou rumo ignorado. Mas semana retrasada entramos de novo
no encalço dele haja vista que a gente estava com foco na Operação Prólogo, que
investigou esses crimes em Tabira e pegamos um ponto investigativo em
Petrolina, onde ele usava nome falso de Antonio Marcos de Sena”, revelou.
A
residência em que ele se escondeu foi identificada, mas veio a surpresa.
“Quando a gente foi aprofundar a investigação tomou ciência que na terça
passada, Nego Téo morreu em confronto com a Polícia Civil, como alvo principal,
investigado por assaltos a bancos no estado”.
Ele
tinha uma extensa ficha. Natural de Pedreiras, Maranhão, participou de várias
organizações criminosas no Estado e em outras praças do Nordeste, apesar de ter
apenas 25 anos.
Em
Tabira, a investigação chegou a ele por ter esquecido um celular no lugar do
crime contra a empresária. Do crime, três suspeitos segundo Rocha já faleceram
em virtude da onda de homicídios daquele ano. “Queríamos prendê-lo para
aprofundar as investigações sobre a passionalidade ou não do delito”.
Segundo
ele, as investigações não param com sua morte. “Vamos aprofundar as
investigações. A operação Prólogo foi o estopim para que a gente pudesse
vincular cada membro às práticas delituosas para aprofundar os fatos. O caso da
empresária Gláucia originou a cadeia de homicídios”.
As
mortes seguintes, diz o Delegado, escolhiam menores como executores para
garantir a impunidade dos mandantes, que controlavam o crime organizado.
O
passo agora é aprofundar as causas e motivações da morte dos empresários que
morreram em Tabira.
“Já
avançamos. As investigações seguem em sigilo. O que podemos dizer é que esse é
o quarto suspeito que morre com envolvimento no crime de Gláucia”.
Outra
revelação é que Nego Téu não foi o mesmo executor ou mandante da morte do
empresário Gilberto Melo. “Está exposto nos autos”.
Outra
etapa é aproximar os laços entre as investigações de Pernambuco e Bahia, para
possível identificação de novos acusados de participação nos episódios.
Ele
destacou que a Polícia Civil e Judiciária estão prestes a completar a montagem
de mais esse complexo quebra-cabeças, com investigações de alto nível e suporte
da inteligência.
“Parabenizo
os policiais da 20a DESEC pela qualidade. Vamos responder à sociedade sobre
esse delicado momento para levar mais alento e tranquilidade.
Fonte: Blog do Nill Júnior
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