Por André Luis
Depois de 5 anos e 3 meses a frente da Prefeitura de Petrolina, Miguel Coelho entregou o cargo na noite desta quarta-feira (30) para focar na pré-campanha ao Governo do Estado pelo União Brasil.
Em ato simbólico no Centro Cultural Dom Bosco, em frente à igreja catedral, ele agradeceu aos petrolinenses, a família e fez um balanço de sua gestão.
O ato contou com a presença de lideranças do estado e marcou também a posse do novo prefeito Simão Durando.
Em vários pontos de seu discurso de despedida, Miguel Coelho alfinetou a gestão do governador Paulo Câmara.
“Pernambuco precisa de um governador que tenha capacidade de construir pontes e usar a grandeza do cargo que ocupa para poder trabalhar em prol de todos e não apenas para o seu partido ou para amigos e simpatizantes”, disse em um dos trechos.
Miguel deixa o cargo com 88% de aprovação segundo a última pesquisa do instituto Ipespe, além de ter obtido a maior votação proporcional para prefeito nas últimas eleições entre as grandes cidades do Norte e Nordeste.
Mais cedo, durante entrevista concedida durante o ato de despedida da Prefeitura, Miguel criticou a nacionalização da campanha eleitoral.
“Lula não é propriedade do PSB, nem muito menos candidato do PSB. Lula é patrimônio do Brasil, pela história que fez quando Presidente da República, pelas conquistas que fez, também quando presidente, para Pernambuco”, afirmou.
Mas fez questão de advertir que não estava fazendo a defesa do ex-presidente.
“Ninguém está aqui fazendo uma defesa de Lula e nem defesa de Bolsonaro. Estamos, aqui, fazendo um debate de pré-candidato a governador”.
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