Depois do resultado das eleições neste domingo, o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar os institutos de pesquisas eleitorais. Dessa vez, as críticas de Bolsonaro eram em referência a previsão dos levantamentos de uma suposta vantagem mais acentuada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no 1º turno.
Lula e Bolsonaro disputarão o 2º turno das eleições em 30 de outubro de 2022. Ao contrário do que alguns institutos de pesquisa afirmavam, a vantagem do petista sobre o atual chefe do Executivo foi acirrada.
Com 99,86% das urnas apuradas até 23h49 deste domingo, Lula, com 48,39% dos votos válidos (sem considerar brancos, nulos e abstenções), não conseguiu encerrar o pleito no 1º turno, como planejava. Na tentativa de se reeleger, Bolsonaro tem até agora 43,23% dos votos válidos.
Em frente ao Palácio da Alvorada, Bolsonaro disse a jornalistas que o fato de as pesquisas mostrarem mais intenções de voto para Lula ajuda o rival a conquistar mais votos. Segundo ele, depois do resultado dessas eleições, isso deixará de acontecer.
“Até porque eu acho que não vão continuar fazendo pesquisa”, afirmou.
O candidato do PL (Partido Liberal) afirmou que as pesquisas influenciam nos resultados porque parte do eleitorado vota no candidato com mais intenções para que não seja necessário um 2º turno.
Bolsonaro também culpou a imprensa pelo resultado. “Se tivesse imprensa isenta, o resultado seria outro nas eleições”, declarou.
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