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sexta-feira, 20 de outubro de 2023

Juiz da 21ª Vara Cível do Recife é executado a tiros dentro do próprio carro

Juiz de Direito na 21ª Vara Cível da Comarca do Recife, Paulo Torres Pereira da Silva, de 69 anos, foi morto a tiros dentro do seu carro, um modelo WR-V da marca Honda, na noite desta quinta-feira (19). O crime aconteceu por volta das 20h, em Barra de Jangada, no município do Jaboatão dos Guararapes (Região Metropolitana).

De acordo com apuração da reportagem da Folha de Pernambuco, o juiz trafegava pela rua Maria Digna Gameiro quando quatro homens em um outro veículo, modelo Ônix da marca Chevrolet de cor vermelha, se aproximaram e “emparelharam” atirando. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada e encaminhada ao local, mas o juiz foi encontrado sem vida. A confirmação do óbito foi assinada pelo médico Alex Damásio.

Com exclusividade à Folha, uma advogada que atuou em diversos julgamentos com Paulo Torres no Recife, relembrou características profissionais dele, revelando até mesmo a continuidade do trabalho à luz de velas, em um caso onde houve falta de energia elétrica. Ela estava abalada com a notícia, e pediu para não ter a sua identidade revelada.

Ele era cordial e uma pessoa bastante calma. Realizava as audiências até quando faltava energia elétrica e também depois do expediente do fórum, que se encerra às 19h. Se precisasse, ele continuava. Teve até um dia em que ele fez uma audiência à luz de velas. Ele era cumpridor dos seus deveres como juiz. Recebia bem os advogados para os despachos (dos processos)”, afirma.

Por volta das 23h, o corpo do juiz Paulo Torres foi retirado do local e levado por uma equipe do Instituto de Medicina Legal (IML).

Equipes do Instituto de Identificação Tavares Buril (IITVB) e da Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) continuaram no local dando continuidade ao trabalho de perícia no carro em que o juiz foi atingido. Uma casa vizinha ao local onde o crime aconteceu tem uma câmera de segurança acoplada ao muro. O objeto deve auxiliar nas investigações. A reportagem da Folha de Pernambuco entrou em contato com as polícias Civil e Militar, mas até a publicação desta matéria, não obteve respostas.


Fonte:Blog do Cauê Rodrigues

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