Em muitas cidades do Sertão pernambucano vem crescendo uma preocupação entre alguns pesquisadores, historiadores, instituições e simpatizantes sobre a questão da Preservação da Memória e Patrimônio Histórico.
Esse debate pode ganhar corpo e ampliar os conhecimentos através de grupos de discussões, além de uma vasta gama de livros, artigos e outros materiais que levantam a importância do assunto. Esta apreensão está relacionada aos danos causados a memória e identidade histórica que conserva certas informações para que o passado não seja completamente esquecido.
O Seminário Sertão, Beatos e Cangaceiros – Memória e Identidade do Sertão tem como sugestão trazer uma reflexão sobre a importância da Preservação do Patrimônio Histórico, ressaltando a importância da preservação da memória e identidade histórica de Serra Talhada e do Sertão do Pajeú.
A importância da preservação do Patrimônio Histórico pode ser associada a memória coletiva e individual, pois é através da memória que nos orientamos para compreender o passado, o comportamento de um determinado grupo social, de uma região. O resguardar a memória também coopera para o desenvolvimento de identidade, resgate de raízes, está ligada a formação cultural e econômica de um povo.
Afinal, é o acumulo de referências de outras épocas que formam a estrutura da sociedade em que estamos inseridos. Estas referências constituem o patrimônio cultural. O Seminário Sertão, Beatos e Cangaceiros – Memória e Identidade do Sertão quer contribuir com essa ideia.
A consciência da história e a preservação do Patrimônio Cultural asseguram o direito à memória individual e coletiva e estimulam as pessoas entenderem o universo sociocultural em que estão inseridos. Para identificar e valorizar é preciso preservar o patrimônio, e para preservar é preciso conhecer.
O Seminário Sertão, Beatos e Cangaceiros – Memória e Identidade do Sertão tem o apoio da UAST/UFRPE, com o incentivo do Edital Microprojetos Culturais/Funcultura/Fundarpe/Secretaria de Cultura/Governo de Pernambuco e a Produção da Fundação Cultural Cabras de Lampião.
Programação:
Dia 19 de março (terça feira) – às 19 horas.
Abertura com Cleonice Maria, presidente da Fundação Cultural Cabras de Lampião;
Fabio Mario da Silva (UAST/UFRPE), coordenador do Projeto Cultura Pernambucana: Acervo e História.
Apresentação Grupo de Xaxado Zabelê.
19:30
Roda de Conversa – Tema: “Patrimônio Cultural no Sertão”, com Jacques Ribenboim, Superintendente do IPHAN em Pernambuco e Uenes Gomes, Pesquisador e Historiador, com especialização em Educação Patrimonial.
Mediação: Karl Marx.
Dia 20 de março (quarta-feira) – às 19 horas
Apresentação Grupo/Ponto de Cultura de Gilvan Santos
Lançamento do livro AMOR DE FERRO E FLOR, de Wanessa Campos.
Roda de Conversa – Tema: “Sincretismo Religioso e Lideranças Espirituais”, com Ferreira Júnior, Historiador e Sociólogo e Janaina Freire, Pós-Graduação em Ciências Sociais, especialista em História e Sociologia.
Mediação: Cleonice Maria
Dia 21 de março (quinta feira) – às 19 horas.
Apresentação Grupo/Ponto de Cultura Herdeiros do Xaxado.
Roda de Conversa – Tema: “Os Cangaceiros e Coronéis no Território da Seca”, com Paulo César Gomes, Historiador e Escritor e Anildomá Willans de Souza, Pesquisador e Escritor do Cangaço.
Mediação: Sandra Klebya.
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