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quinta-feira, 4 de abril de 2024

O silêncio petista sobre a denúncia contra filho de Lula por agressão

 Luis Claudio

VEJA

Mesmo com a ampla repercussão da acusação de agressão contra Luís Cláudio da Silva, filho mais novo de Luiz Inácio Lula da Silva, feitas pela ex-nora do presidente, a médica Natália Schincariol, as principais lideranças petistas têm optado pelo total silêncio sobre o caso. Até o início da tarde desta quarta-feira (03), os mais ativos nomes da cúpula do PT nas redes sociais não teceram qualquer comentário em relação às acusações feitas pela ex-companheira do filho de Lula.

Na última terça-feira, a médica registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Defesa da Mulher, em São Paulo, acusando o ex-companheiro de abusos físicos, verbais e psicológicos. Em nota assinada por seus advogados, o filho de Lula negou as acusações e disse que iria processar Natália pelas afirmações. Em entrevista à coluna Radar, de VEJA, a psiquiatra relatou casos de xingamentos, dezenas de traições no relacionamento e também uma ocasião em que levou “uma cotovelada na barriga” do filho do presidente.

Desde que o escândalo veio à tona, não houve qualquer pronunciamento de Lula, da primeira-dama Janja da Silva ou de qualquer ministro ou parlamentar petista, nem mesmo a titular do Ministério das Mulheres, Cida Gonçalves, se pronunciou sobre as supostas agressões. Nas últimas 24 horas, a pauta mais repercutida por aliados do presidente foi a filiação da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, ao PT, oficializada em cerimônia na noite de ontem.

Oposição vai ao ataque

Já do lado da oposição bolsonarista, a denúncia de violência doméstica virou munição para repetidos ataques contra Lula e o governo federal nas redes sociais. Parlamentares próximos ao ex-presidente Jair Bolsonaro, incluindo o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), vêm cobrando, repetidamente, algum pronunciamento de governistas sobre as acusações contra Luís Cláudio.

Além das provocações aos petistas, foi resgatada uma fala do próprio Lula em março de 2023, quando declarou que “lugar de homem que bate em mulher é na cadeia” ao comentar a alta dos casos de feminicídio no ano anterior. “Concordo”, ironizou o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) ao compartilhar a frase do presidente em seu perfil no X (antigo Twitter).

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