O Ministério do Planejamento e Orçamento confirmou nesta quarta-feira (10) que o salário mínimo passará para R$ 1.621 em 2026, um acréscimo de R$ 103 em relação ao valor atual de R$ 1.518.
O reajuste começa a valer em janeiro, refletindo no salário pago em fevereiro.
A definição segue a política de correção que soma a inflação acumulada em 12 meses até novembro, medida pelo INPC — que ficou em 4,4%, segundo o IBGE — e o crescimento do PIB de dois anos antes.
Para 2026, o índice considerado é o de 2024, que registrou alta de 3,4%. Porém, uma lei aprovada no fim do ano passado limita o ganho real do mínimo a 2,5%, respeitando o teto previsto no arcabouço fiscal.
Segundo o Dieese, o salário mínimo é referência para 59,9 milhões de brasileiros, alcançando trabalhadores, aposentados e beneficiários de programas como o BPC.
O aumento também influencia o salário médio e o poder de compra da população.
O reajuste tem efeito direto nas despesas federais, já que nenhum benefício previdenciário pode ficar abaixo do mínimo.
De acordo com cálculos do governo, cada R$ 1 de aumento do piso gera custo adicional de R$ 420 milhões no ano seguinte.
Com a elevação de R$ 103, o impacto estimado em 2026 chega a R$ 43,2 bilhões.
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