As imagens de violência e depredação de espaços públicos que se espalham pelo mundo, com ataques a prefeituras, ao Congresso, ao Itamaraty e cerco até ao Palácio do Planalto, correm o mundo, sinalizando um poder acuado e incapaz de responder aos desafios do momento – numa primeira reação, a presidente Dilma Rousseff convocou, para as 9h desta sexta-feira, uma reunião de emergência com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
A proposta da
Inglaterra, que é tratada confidencialmente, pode ganhar força se novas
cenas de violência comprometerem o sucesso da Copa das Confederações.
Até agora, já houve vários incidentes, como a tentativa de cerco ao
Castelão, em Fortaleza, onde o Brasil enfrentou o México, os furtos à
seleção espanhola, no hotel do Recife, e a depredação de um ônibus da
seleção brasileira, em Salvador, ontem à noite. A situação é tão grave
que a Fifa já ameaçou suspender a etapa final da Copa das Confederações.
Perder a Copa, no
entanto, depois de gastos de R$ 30 bilhões gastos na construção das
arenas e em outros investimentos para o torneio, teria impacto
devastador no mundo político. Seria uma demonstração de fracasso
coletivo do Brasil como nação. Mais grave ainda seria a transferência
para a Inglaterra, cuja imprensa tem feito campanha sistemática contra a
condução da política econômica no País.
A notícia vem sendo
disseminada nas redes sociais e em sites não oficiais, o risco é real. E
cabe à presidente Dilma evitar que se materialize.
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