O coordenador-executivo da Rede Sustentabilidade, Bazileu Margarido,
disse neste domingo (13) que nenhum membro do partido vai ocupar cargo
na direção do PSB. De acordo com ele, o diálogo entre a Rede, da
ex-senadora Marina Silva, e o PSB, do governador de Pernambuco, Eduardo
Campos, se dará por meio de comitês.
“A decisão da Comissão Nacional Provisória é que nenhum membro da Rede,
mesmo aqueles que se filiaram ao PSB, irá participar das instâncias
nacional ou estaduais [do PSB]”, disse Margarido a jornalista em
Brasília. Marina participou da reunião, mas se retirou no início da
entrevista coletiva sem falar com a imprensa.
De acordo com ele, a oferta do PSB para que membros da Rede ocupassem
cargos de direção no partido foi “um gesto generoso.” Entretanto, a
comissão avaliou que seria importante que a separação fosse mantida para
“caracterização da coligação” e para que “cada partido mantenha a sua
identidade.”
No último dia 5, a ex-senadora Marina Silva assinou sua ficha de
filiação ao PSB, partido presidido pelo governador de Pernambuco,
Eduardo Campos, após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitar o
registro do partido que ela fundou, o Rede Sustentabilidade, por falta
de comprovação do número de assinaturas de apoio previsto em lei.
Marina havia sido convidada por outras legendas, como PPS e PEN. O dia 5
de outubro era o último dia para que qualquer pessoa com intenção de
disputar as eleições de 2014 se filiasse a um partido - pela legislação
eleitoral, quem quer concorrer nas eleições deve estar filiado ao
partido um ano antes da eleição.
Coleta de assinaturas
Margarido disse ainda que a comissão decidiu retomar o processo para revalidar as assinaturas de apoio à criação do partido recusadas pelo TSE, além da realização de campanhas para coleta de novas assinaturas.
Além disso, segundo ele, será aberto processo para “filiações políticas” à Rede Sustentabilidade, e para criação dos diretórios estaduais do partido.
O coordenador informou ainda que a coligação com o PSB foi respaldada e aclamada pela Comissão Nacional Provisória da Rede. E que a direção vai buscar o diálogo com os militantes que ficaram insatisfeitos com a aliança.
“Esse momento [de descontentamento dos militantes] não está superado. Nós vamos dialogar com a militância da Rede, mas houve aqui uma expressão forte de apoio e respaldo dessa decisão [coligação com o PSB]”, disse.
Pesquisa
Margarido também comentou o resultado da pesquisa Datafolha, publicada neste domingo pelo jornal "Folha de S. Paulo", e que mostra que a presidente Dilma Rousseff ficaria com a maior parte dos votos dos eleitores de Marina Silva, caso a ex-senadora realmente não concorra nas eleições de 2014.
Coleta de assinaturas
Margarido disse ainda que a comissão decidiu retomar o processo para revalidar as assinaturas de apoio à criação do partido recusadas pelo TSE, além da realização de campanhas para coleta de novas assinaturas.
Além disso, segundo ele, será aberto processo para “filiações políticas” à Rede Sustentabilidade, e para criação dos diretórios estaduais do partido.
O coordenador informou ainda que a coligação com o PSB foi respaldada e aclamada pela Comissão Nacional Provisória da Rede. E que a direção vai buscar o diálogo com os militantes que ficaram insatisfeitos com a aliança.
“Esse momento [de descontentamento dos militantes] não está superado. Nós vamos dialogar com a militância da Rede, mas houve aqui uma expressão forte de apoio e respaldo dessa decisão [coligação com o PSB]”, disse.
Pesquisa
Margarido também comentou o resultado da pesquisa Datafolha, publicada neste domingo pelo jornal "Folha de S. Paulo", e que mostra que a presidente Dilma Rousseff ficaria com a maior parte dos votos dos eleitores de Marina Silva, caso a ex-senadora realmente não concorra nas eleições de 2014.
Segundo o levantamento, Dilma receberia 42% dos votos de Marina. O senador Aécio Neves (PSDB) ganharia 21%, e Campos, 15%.
Para Margarido, o intervalo entre a decisão de Marina de se filiar ao PSB e a realização da pesquisa foi muito pequeno para avaliar a transferência dos votos e, por isso, ela “reflete apenas parcialmente os desdobramentos” do apoio de Marina a Eduardo Campos.
“As consequências dessa coligação ainda estão em curso e ainda vão ser percebidas mais claramente pela sociedade nos próximos dias, nas próximas semanas, nos próximos meses”, disse ele.
Para Margarido, o intervalo entre a decisão de Marina de se filiar ao PSB e a realização da pesquisa foi muito pequeno para avaliar a transferência dos votos e, por isso, ela “reflete apenas parcialmente os desdobramentos” do apoio de Marina a Eduardo Campos.
“As consequências dessa coligação ainda estão em curso e ainda vão ser percebidas mais claramente pela sociedade nos próximos dias, nas próximas semanas, nos próximos meses”, disse ele.
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