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quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Família de jovem gay diz que está convencida sobre suicídio.


A família do adolescente gay Kaique Augusto dos Santos, de 17 anos, encontrado morto em 11 de janeiro sob o Viaduto Nove de Julho, no Centro de São Paulo, disse nesta terça-feira (21) estar convencida de que ele se matou. Os parentes contestavam a versão da polícia, que registrou o caso como suicídio, e cobravam a investigação da morte.

O advogado Ademar Gomes, que representa a mãe do jovem, disse que a família não irá mais contestar a versão oficial. Inicialmente, os parentes suspeitavam de um crime de homofobia porque o corpo estava sem os dentes e tinha marcas que pareciam de espancamento. "A polícia agiu corretamente por registrar o caso como suicídio, pois não tinha indícios de que era um homicídio. Registrou como suicídio e continuou investigando", afirmou Gomes em entrevista nesta terça-feira.

A cabeleireira Isabel Cristina Batista, mãe de Kaique, afirmou que não suspeitava da depressão do filho, mas chegou à conclusão de que o adolescente se suicidou. "Nunca rejeitei meu filho", disse. "Se tivesse conhecimento, tentaria solucionar."

O diário de Kaique é o principal indício de que a causa da morte foi um suicídio, mas, segundo o advogado Ademar Gomes, conversas com testemunhas e a investigação policial também indicam que Kaique não foi assassinado. "Ele demonstra [em seu diário] uma tendência ao suicídio", afirmou. ( Fonte: G1)

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