Select your Indioma and enjoy our page!

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Condenação de agente de trânsito pela Justiça provoca indignação.

Luciana Silva Tamburini

A condenação de uma agente de trânsito pela Justiça do Rio de Janeiro provocou uma onda de indignação que se transformou em campanha.

A agente de trânsito Luciana Silva Tamburini foi condenada a pagar R$ 5 mil de indenização por danos morais ao juiz João Carlos de Souza Correia.

O caso aconteceu em 2011, durante uma blitz, na Zona Sul do Rio. O juiz vinha por uma avenida. Ele foi parado e multado porque dirigia um carro sem placa e sem documentos e ainda estava sem a carteira de habilitação.

Segundo a agente de trânsito, o juiz não aceitou que o carro dele fosse rebocado e chamou a Polícia Militar para prendê-la.

“Ele falou que era juiz, que estava vindo de um plantão, e que a gente estava abusando da autoridade. Acho que ele não esperava que nós fossemos levar até o final. Independente da posição social dele, ou do cargo dele”, afirma Luciana Silva Tamburini.

Na decisão judicial, o relator do processo, desembargador José Carlos Paes, considerou que a servidora pública agiu com abuso de poder. Segundo o desembargador, ao dizer que João Carlos era juiz e não Deus, a agente zombou do cargo ocupado por ele.

Luciana disse que nesse momento estava apenas se defendendo.

“Bastante desmotivante para qualquer pessoa que trabalha nessa área, você está fazendo o que a lei manda, está agindo corretamente e você ainda ser punido por isso”, diz a agente de trânsito.

Depois desse episódio, o juiz João Carlos de Souza Correia foi pego em outra blitz, de acordo com a operação Lei Seca do Rio. Como ele se recusou a fazer o teste do bafômetro, pagou multa e perdeu o direito de dirigir por um ano.

A agente de trânsito disse que recebe R$ 3.700 por mês e não tem dinheiro para pagar ao juiz. Internautas criaram uma página - a divina vaquinha - para ajudar Luciana.

Segundo o Tribunal de Justiça do Rio, o juiz João Carlos de Souza Correa não vai se manifestar. A conduta dele está sendo investigada pelo Conselho Nacional de Justiça. Fonte - G1

Nenhum comentário:

Postar um comentário