Após reabertura das urnas
e recontagem dos votos para eleição dos conselheiros tutelares de Calumbi, a
comissão do Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente e
candidatos ao Conselho constataram que das 14 urnas postas na eleição, seis
apresentaram irregularidades. Em contato com o FAROL DE NOTÍCIAS, a candidata
Olga Regina Campos, afirmou que buscava a princípio a transparência no processo
eleitoral e a eleição ainda é válida, porém nove candidatos estão organizados
para entrar com uma ação civil pública junto ao Ministério Público de
Pernambuco (MPPE) para pedir a impugnação da eleição ou das urnas que
apresentaram fraudes.
De acordo com Olga Regina,
uma das candidatas ao Conselho Tutelar a recontagem confirmou algumas das
irregularidades denunciadas por ela nessa quarta, no FAROL (veja) “Ontem a
recontagem começou às 15h, a viatura da Polícia Militar levou as urnas para o
colégio Lourival Gomes e foi aberta urna por urna. Conferimos a quantidade de
assinaturas, a quantidade de votos total e a quantidade de votos para cada
candidato. No final das contas eram 14 urnas e seis delas não bateram, tinham
divergências entre a quantidade total de votos e assinaturas. Às vezes tinha
mais assinaturas e menos votos ou menos
assinaturas do que votos. Na primeira urna aberta tinha um bolinho de 11
cédulas com votos para um mesmo candidato. Como se fosse o voto de um único
eleitor”, disse Olga.
A partir da confirmação da
fraude, nove dos candidatos que se sentiram prejudicados na eleição montaram
uma comissão para pedir junto ao MPPE a anulação da eleição ou das urnas
fraudadas.
“Durante a reunião o conselho e os candidatos já decidiram em anular
os 11 votos encontrados juntos na urna. Mas nós agora iremos reunir toda a
documentação da reunião, atas da eleição, tabelas de votos e assinaturas para
entrar com uma ação civil pública junto ao Ministério Público para anular os
votos das urnas que apresentaram problemas ou a própria eleição. Com tudo isso
e mais a compra de votos saímos prejudicados, não foi uma eleição justa”,
finalizou.
OUTRO LADO
A reportagem do FAROL
buscou novamente informações, por telefone, junto ao presidente do Conselho
Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente de Calumbi, José Gomes,
responsável pela organização das eleições. E até o fechamento da matéria
(12h38) não tivemos retorno.
Fonte: Farol de Notícias
Fonte: Farol de Notícias
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