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terça-feira, 23 de agosto de 2016

Carnaíba: FETAPE, CUT, Sindicato, Grupo Petribu e moradores debatem indenizações dos moradores da Santa Rosa




Cerca de quarenta moradores do Povoado de Santa Rosa, localizado a menos de 04 Km do centro de Carnaíba, no sertão de Pernambuco, estiveram reunidos na manhã desta terça feira 23, com Representantes da Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Pernambuco -FETAPE, Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Carnaíba, Representantes da Prefeitura Municipal e com Francisco Petribu, responsável pelo empreendimento Cimento Pajeú, da fábrica instalada dentro da comunidade. A pauta discutido foi a desapropriação dos moradores e as reais situações em que estão convivendo as famílias com os trabalhos da fábrica.


A prefeitura foi representada por Sales, da Secretaria de Obras, que logo deixou a reunião compreendendo que quem deveria participar da reunião seria a Assessoria Jurídica por ter conhecimento das ações e o poder de decisões dos acordos entre moradores, fábrica e prefeitura. 

O encontro que aconteceu na capela da comunidade contou ainda com o Presidente da CUT Carlos Veras que compreendeu a situação da fábrica que não tem culpa da atual situação de desapropriação das famílias.


Para Francisco Petribu, representante da fábrica cimento Pajeu, o problema se arrasta desde 2010 quando foi assinado um acordo com o então prefeito Anchieta Patriota e o ex-governador Eduardo Campos, haja vista o desejo da fabrica em ser instalada no município de Flores ou Quixaba, mas que lhe foi oferecido a terra já desapropriada e pronta para a instalação da fábrica que se isenta de qualquer culpa e responsabilidades, mesmo assim vem atendendo a demanda de problemas auxiliando as famílias em várias situações. 

Ele afirmou ainda que quando foi convidado a instalar a fabrica em Carnaíba foram lhe oferecidos pela prefeitura (na época Anchieta Patriota) um total de 175 hectares de terras para a instalação da fábrica.

-"Não fui eu que pedi o sitio Santa Rosa, essa área foi adquirida pela prefeitura em 2010. O então prefeito nunca se reuniu com a fabrica e com os moradores para explicar a situação, fazendo a empresa entrar em conflito com os moradores". Disse Francisco Petribu.


Diante de todos os responsáveis pela empresa ainda destacou: -"Se hoje eu pudesse tirar a fábrica de Caraíba e por em outro lugar eu tiraria. Não quero causar desconforto a ninguém. Quero que seja resolvido tudo afinal de contas foram repassados para a prefeitura o valor de R$ 350.000,00 (Trezentos e cinqüenta mil reais)~." Concluiu, reafirmando que foram para indenizações e esse o valor não chegou a ser repassado aos moradores.


Carlos Veras pediu para que a Assessoria Jurídica da FETAPE acionasse judicialmente a prefeitura para esclarecimentos do destino do valor repassado pelo governo do estado para indenizações, o que foi atendido pelo advogado Dr. Pascoal.

Também faltou a reunião além da Assessoria Jurídica do município, a Promotoria Pública.



Fonte: www.blogdocauerodrigues.com

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