O assassinato brutal da
vereadora Marielle Franco, do PSOL, que foi morta a tiros no bairro do Estácio,
região central da capital carioca, na noite desta quarta-feira (14), repercutiu
também no exterior.
Assunto apareceu com
destaque em diversas publicações internacionais, como o "The New York
Times", o "The Washington Post" e outros.
Ativista do movimento
negro e oriunda da favela da Maré, Marielle voltava de um evento chamado
“Jovens negras movendo as estruturas”, na Lapa, quando, de acordo com
testemunhas, teve o carro emparelhado por outro veículo, de onde partiram os
tiros.
Uma ambulância do quartel
central do Corpo de Bombeiros foi acionada para o local e constatou a morte da
parlamentar e do motorista. A vereadora estava indo para casa no bairro da
Tijuca, zona norte do Rio, voltando de um evento ligado ao movimento negro, na
Lapa.
Segundo informações
preliminares da Polícia Militar do RJ, que atendeu a ocorrência, a parlamentar
e o motorista, que não teve a identidade informada, foram baleados e morreram
no local. A assessora Fernanda Chaves sobreviveu ao ataque e não teria sofrido
nenhum tiro, segundo o Corpo de Bombeiros.
Em nota, a Executiva
Nacional do PSOL manifestou pesar pelo assassinato da vereadora e destacou sua
atuação política.
“A
atuação de Marielle como vereadora e ativista dos direitos humanos orgulha toda
a militância do PSOL e será honrada na continuidade de sua luta”, diz um
trecho.
O partido também exigiu
apuração “imediata e rigorosa” sobre as circunstâncias do crime.
Há duas semanas, Marielle
havia assumido relatoria da Comissão da Câmara de Vereadores do Rio criada para
acompanhar a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro. Ela
vinha se posicionando publicamente contra a medida.
A parlamentar também
chegou a denunciar, em suas redes sociais, no fim de semana, uma ação de
policiais militares na favela do Acari.
“O
41º Batalhão da Polícia Militar do Rio de Janeiro está aterrorizando e
violentando moradores de Acari. (…) Acontece desde sempre e com a intervenção
ficou ainda pior”, escreveu.
Fonte: www.brasil247.com
Perfil
de Marielle Franco
Violência
contra a mulher em debate na ENSP - Marielle Franco
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