Foto: Farol de Notícias /
Max Rodrigues
No Dia do Meio Ambiente,
nesta terça-feira (5) equipes do Ibama, em parceria com agentes do Bepi
estiveram em Serra Talhada para executar a Operação Teia, onde foram
apreendidas duas cobras na residência do serra-talhadense conhecido nas redes
sociais como ‘Rei das Serpentes’.
Nesta quarta-feira (6) foi
a vez do direito de resposta do youtuber Haroldo ‘Bauer’, que em entrevista ao
programa Frequência Democrática, da rádio Vila Bela FM, contou sua versão dos
fatos e negou as acusações do Ibama quanto a crime ambiental e de obstrução do
trabalho policial e da instituição.
“Eu acredito que a gente
está passando pelo preço da fama. O Ibama esteve sim na minha casa, cercaram o
quarteirão, 12 policiais da Ciosac, várias viaturas, de cinco a seis e oito
policiais do Ibama. Eu imaginei que fosse algo relacionado aos vídeos do
Youtube, mas quando conversei com o Ibama, ele disse que tinham acusações de
maltrato de animais, a gente mantinha animais em cativeiro e também
comercializava”, detalhou.
NOTIFICAÇÕES
Haroldo é nacionalmente
conhecido na internet e até em programas de televisão pela sua habilidade no
manejo com animais peçonhentos. Segundo ele, não há proibições para continuar
seu trabalho nas redes sociais, porém deverá conversar com advogados para
recorrer as acusações.
“Eu fui notificado em R$
100 mil por não permitir a entrada deles (Ibama) na minha residência, sem um
mandado judicial. Essa multa para mim foi uma surpresa, foi onde eu acionei o
advogado, estamos trabalhando no objetivo de recorrer. Em nenhum momento teve
animal maltratado. Ele (o animal) estava na minha residência porque foi
resgatado e iria levar de volta à natureza para não ser morto. Eu não me vejo
como um criminoso, e eu vou fazer uma apresentação para os meus seguidores,
porque até o presente momento nada proíbe de continuar com os vídeos”, afirmou.
CONSTRANGIMENTO
O ‘Rei das Serpentes’
declarou, durante a entrevista, que se sentiu constrangido com as ações dos
fiscais do Ibama e da Polícia Militar que colaborou na operação.
“Ele (Ibama) disse que eu
não podia registrar nada, principalmente por ter um público alto. Um comandante
da Ciosac também entrou, disse que não podia gravar e nem sequer ficar dentro
da minha casa, tinha que ficar na calçada até esse mandado ser providenciado. O
fiscal do Ibama saiu e passaram três, quatro horas na busca desse mandando, foi
um chá de cadeira”, explicou, completando:
“Foi um monte de
humilhação. Minha casa foi revirada de ponta a cabeça, pegaram os guarda-roupas
abriram as portas, sacudiram todas as roupas, abriram fogão, geladeira.
Encontraram R$ 9 mil reais, esse dinheiro eu tinha sacado do último pagamento
do Youtube, o policial perguntou se tinha ligação ao crime com os animais, eles
jogaram o dinheiro no chão, o policial do Ibama fez um monte de foto”,
lamentou.
Assista a seguir a entrevista!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário