
Números que impressionam. Neste Dia do Motociclista, comemorado em 27 de
junho, não há o que festejar. Dados do Hospital de Emergência e Trauma de
Campina Grande Dom Luiz Gonzaga Fernandes apontam que de janeiro a junho deste
ano, deram entrada 4.226 pessoas vítimas de acidente de moto. O ponto alto da
estatística aconteceu no mês de abril, com 739 casos. Em média, foram 704 por
mês no primeiro semestre deste ano.
O diretor do Hospital de Trauma, Geraldo Medeiros, ressaltou o número de
vítimas diárias de acidentes causados por motocicletas.
Ele classificou como epidemia o número de mortes no Brasil, em
decorrência de acidentes de motos. São 50 brasileiros que morrem diariamente e
450 que ficam condenados a viver em invalidez permanente.
– É uma epidemia de acidentados de motos que se estabeleceu no país.
Somos o segundo país no mundo em número de mortes por acidente de motos. São 50
brasileiros que morrem diariamente e 450 vítimas são condenados a viverem em
invalidez permanente.
Temos que alertar aos condutores de motos de Campina
Grande e do Estado a fazerem uma reflexão de como se conduzem no trânsito. O
excesso de velocidade, ultrapassagem indevida e associação mortífera de
ingestão de álcool e pilotar são os três vilões que determinam essa demanda de
acidentes – disse.
O médico ressaltou ainda que é preciso que o governo federal crie
políticas públicas para melhorar o transporte coletivo, subsidie e desestimule
a compra de motos.
Tínhamos no início dos anos 2000 no Estado, 50 mil motos; hoje temos 550
mil. O trabalho de educação e repressão, principalmente nas cidades pequenas e
zona rural, tem que continuar, para que haja uma diminuição na utilização desse
meio. Desde 2011 o Hospital de Trauma vem realizando campanhas educativas e não
observamos uma receptividade adequada, por parte dos motoqueiros – ressaltou.
*Informações da Rádio Campina FM
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